O que dizer sobre Fernando Alvim, o verdadeiro cromo, idolatrado em todo o país? Este inquieto rapaz, que acaba de completar 50 anos, chegou à rádio aos 13, profissionalizando-se aos 17, primeiro na Rádio Press, depois Rádio Energia, Rádio Nova Era, TSF, Rádio Comercial e, nas últimas décadas, na Antena 3, onde apresenta o programa “Prova Oral”. 

 “Exímio jogador de bola” (diz ele), conhecido entre os seus pares como o Drogba de Campolide,  Alvim divide-se pelo seu próprio mundo e vai criando, sempre com a eterna criança que há em si, toda a espécie de eventos, para os quais tem amíude grandes ideias. Os Festivais Termómetro, Alternativo da Canção, a revista “365”, a Gala dos Monstros do Ano, Prémios Novos e da Speaky.Tv, foi tudo da sua lavra. Fez parte do sucesso que foi o prorgama“5 Para a Meia Noite”, apresentando o mesmo em várias temporadas. Dizem as más-línguas que é tratado pelos mais próximos por Nandinho – embora o próprio nunca o admita. Neste momento continua com a sua “Prova Oral” na Antena 3 (de segunda a sexta às 19h) que completa este ano 22 primaveras no ar. 

Conheça algumas curiosidades do Fernando Alvim e veja esta conversa olhos nos olhos na RTP Play.

CURIOSIDADES

“Não sou uma pessoa que se leve demasiado a sério, embora trabalhe muito seriamente. Passo muito do meu tempo com a cabeça na lua” 

Diz que é natural de Mafamude por acaso. “A minha família morou na Foz e depois em Gondomar, a minha mãe é que tinha uma amiga na maternidade de Mafamude, e no dia em que nasci teve de ser lá o parto. Nada mais me liga a Mafamude…” 

Em miúdo era doente por futebol e chorava sempre que o Benfica perdia. Isso passou-me, salvo raríssimas exceções. Gosto de futebol,  mas não sou fundamentalista. Quero que a minha equipa jogue limpo, não quero ganhar a qualquer preço” 

Alvim diz que chegou a treinar no Boavista, nas camadas jovens, mas o treinador disse que ele não prestava, depois tentou o Hóquei em Patins, também sem grande sucesso. Hoje continua a gostar mais de jogar futebol do que ver na televisão, e ainda faz umas futeboladas com os amigos. Também pratica Padel.   

Aos 13 anos começou a paixão da rádio.”Primeiro com o “Tapete Mágico”” e depois “A hora das traquinices”. Na altura passava Onda choc, mini stars e claro os Queijinhos Frescos”. 

Tem um ginásio em casa e desloca-se de mota para todo o lado. 

Costuma jogar Padel com o amigo e antigo ministro Miguel Poiares Maduro. 

“O ritmo que tinha aos 13 anos é o mesmo que tenho agora, aos 50” 

Para a revista 365, Alvim orgulha-se de ter entrevistado Samantha Fox e o ator que fazia de “Piranha”, na mítica série “Verão Azul”.  

“Considero-me um estilhaço da Revolução de Abril, nasci uma semana depois, dia 3 de Maio, dois dias após o primeiro Dia do Trabalhador”.  

“Fui durante muito tempo supersticioso e deixei de ser, há uns anos.” 

“O que eu gosto nas minhas festas de aniversário é a capacidade que os meus amigos têm de se relacionarem. Já saíram vários namoros, sou bastante casamenteiro.” 

Sempre fui tendo as minhas relações, umas são pessoas conhecidas, outras não. Tenho cuidado em preservá-las.”  

Sobre as 50 reflexões que faz sobre o amor, no novo livro: “É o sentimento mais importante. Não alinho na teoria de que agora as pessoas já não gostam da mesma forma, até gostam de uma forma melhor.” 

Ando sempre de mota, desde os meus 16 anos. Acho que não faria metade se não tivesse mota, chego rapidamente a todo o lado.” Tem uma Honda NC700. 

“Ao longo da vida já me roubaram cinco motos, duas delas recuperei-as. Ao contrário de tudo o resto, sou muito cauteloso a conduzir.” 

Alvim também é DJ. “Passar música é uma das coisas menos visíveis que faço.” 

Diz que, politicamente, se identifica mais com a esquerda do que com a direita. 

“Faço um programa de rádio em direto, há 22 anos, que tem uma única regra:  não é possível insultar ninguém”.  

“As pessoas nunca me entenderam como alguém que podia ser diretor de algo.” 

Diz-se hipocondríaco e já tomou medicação psiquiátrica, “mas parei há uns meses, estou a fazer uma pausa, para não me viciar.” 

Organiza o Festival Termómetro Unplugged há 28 anos. 

Frequentou o curso de Gestão no Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, no Porto. Depois estudou Publicidade, na Universidade Fernando Pessoa.