Olivia, (na altura com 18 anos) foi a uma consulta de planeamento familiar no centro de saúde e tomou pela primeira vez a pílula contracetiva. Nessa altura não foi feito nenhum pedido de análises ou algum exame complementar: limitou-se a uma pequena conversa com a enfermeira local. “Comecei imediatamente a fazer a medicação. Tive imensas enxaquecas e marquei uma segunda consulta. Essa pílula foi retirada e substituída por outra a Harmonet que deixou de tomar quando foi admitida nos cuidados intensivos, ou seja uma semana depois.

“Tem-se falado neste assunto e eu decidi falar sobre o meu caso pessoal.
Tomei pela primeira vez a pílula quando tinha 18 anos e os sintomas surgiram muito rapidamente. 15 dias depois dei entrada na urgência e fiquei internada com um quadro grave de Tromboembolismo pulmonar. Agarrei-me à vida com todas as minhas forças e consegui ultrapassar este período tão difícil que mudou a minha vida e a minha maneira de olhar para a vida.
Resolvi partilhar isto publicamente porque embora os benefícios da pílula sejam maiores que os riscos, a verdade é que pode acontecer e ser fatal.
Por favor, não façam apenas uma consulta de planeamento familiar e comecem a tomar a pílula que vos é aconselhada sem qualquer tipo de exames, como eu fiz. As pílulas diferenciam-se umas das outras, tanto pela dosagem e composição como pelo tipo de progestagénios que as constituem com a finalidade de se adaptarem melhor a cada mulher, tendo em conta a sua idade e a história clínica de cada uma.
A saúde é o nosso bem mais precioso!”