Os movimentos anti-vacinação ganharam especial expressão depois da publicação de um artigo na revista Lancet, em 1998, em que se associava a vacina tríplice (sarampo, rubéola e papeira) a casos de autismo nas crianças.

A relação custo-benefício das vacinas em Portugal são muito vantajosas. É mais barato vacinar todas as crianças do que tratar as doenças que possam vir a ter. Como o Plano Nacional de Vacinação se compra em larga escala, as vacinas ficam muito mais baratas.

Além do PNV existem algumas vacinas facultativas que são recomendadas por alguns médicos pediatras. Considera-se que é preciso avaliar se as doenças constituem realmente um perigo para a saúde pública, o custo que têm, a eficácia e os estudos que existem sobre elas.

 

Dr. Paula Nunes, Médica Pediatra
“As vacinas permitem salvar mais vidas e prevenir mais casos de doença do que qualquer tratamento médico. Trata-se de uma forma de fortalecer o organismo contra determinadas infeções e é considerada uma das medidas com maior impacto em termos de saúde pública.”

 

João Beles, Naturopata
“Eu não defendo a não vacinação porque defender a não vacinação implicaria decidir sobre o livre arbitrio dos pais. O que defendo é precisamente que seja dada aos pais a responsabilidade pela decisão da saúde que querem dar aos seus filhos. Como defendo o mesmo para a educação ou orientação religiosa ou sexual dos seus filhos. Assim nâo sou contra vacinar como não sou contra não vacinar. Os pais que se informem e decidam.”

Qual é a relação das doenças com as vacinas?

 

REVER O PROGRAMA