Os Nossos Dias é uma novela, que espelha a realidade contemporânea portuguesa. Uma história emocionante e humana da busca pela verdade.

Que história é essa?

 

Isabel Figueira – Maria João “A atraente mecânica”
É uma mecânica com muito sex appeal decidida a não dar troco aos inúmeros pretendentes, decidiu preparar-se muito a sério para este novo papel e passou dois dias numa oficina de automóveis para que a sua “Maria João” venha a ser o mais credível possível.

“Fui para uma oficina ‘à seria’ aprender como se manuseiam alguns instrumentos. Passei dois dias à volta das peças e do óleo e a tentar perceber como as pessoas se movimentam”.

 

Teresa Macedo – Xana
Nasce no meio do inferno, os seus pais eram toxicodependentes e bem presentes na sua memória estão as discussões deles, as dores das ressacas dos pais, o sofrimento. Quando eles morreram tinha dez anos. É colocada numa instituição onde conhece Alice. As duas tornam-se grandes amigas e inseparáveis. Tal como a amiga, vai trabalhar e viver para a residencial de Amadeu quando sai da instituição e ali continua até ao presente. Embora não acompanhe Alice quando esta muda de emprego e de casa, continuam as melhores amigas. É desconfiada, impulsiva, sarcástica. É faladora e efusiva e tenta fugir sempre à tristeza, “mandando a bola para a frente”, o que nem sempre consegue. A sua consciência e polo positivo é Alice.

 

Joaquim Nicolau – Valdemar Damásio
Natural de Viseu, vive em Lisboa já há 30 anos, apesar de manter o sotaque beirão. É casado com Celeste e pai de quatro filhas, sendo muito machista. Trabalha como taxista e é o empregado mais antigo da casa, gabando-se da sua perícia enquanto condutor e conhecedor da cidade de Lisboa. Para Valdemar ser taxista é toda uma filosofia de vida e considera que um taxista é mais do que um motorista: deve ser também um psicólogo e um conselheiro.

Gosta muito do que faz e acha que nasceu para ser taxista, agindo muitas vezes como um improvável conselheiro de todos. A relação com a sua mulher irá sofrer alguns contratempos, em grande parte devido aos sarilhos em que Valdemar se mete em busca de aventuras. No entanto, entre as críticas de Regina e o olhar atento de Celeste, Valdemar nunca tem sorte nestas peripécias.

Robusto, ligeiramente rosado nas bochechas, sempre de casaco de cabedal, incorpora a imagem cliché do taxista lisboeta. Tradicionalista, é machista e gaba-se disso, acha sempre que é mais esperto do que os outros.

 

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