A Confraria de Água é a terceira no mundo do seu género, movida por um grupo de entusiastas, profissionais e apreciadores de água natural, para valorizar, promover e dignificar a água natural Portuguesa, tanto na vida como na mesa.

Entre os principais objectivos desta confraria estão a sensibilização do consumidor, criando neste uma cultura de águas naturais, assim como a introdução de “cartas de água” nos restaurantes, numa analogia ao que já acontece com os vinhos.

  • Vários tipos de água

 

As águas minerais naturais são de origem subterrânea, bacteriologicamente sã e de composição química estável. Diferenciam-se por poderem ser ricas em certos sais minerais e oligoelementos e pela sua pureza original estável, uma vez que provêm de aquíferos preservados pelo estabelecimento legal de perímetros de protecção.

As águas de nascente são, também, águas de origem subterrânea, cujas características naturais e de pureza estão adequadas ao consumo humano.

As águas minerais naturais e as águas de nascente são as únicas águas totalmente naturais, cujo tratamento é manifestamente proibido, e que chegam ao consumidor sem químicos ou aditivos.

  • A importância da degustação

 

O tato, na verdade, refere-se ao contato da água com a boca, que é a primeira interação entre os dois. É aí que é apreciado o frescor e a textura de cada uma delas. Já a visão é essencial. Em geral, a primeira impressão em relação a uma bebida dá-se pela reação à sua cor. Nessa etapa, são analisados dois elementos: limpidez e efervescência. Para avaliar uma água, é necessário observá-la no nível dos olhos e contra a luz.

Na análise olfativa é possível perceber a presença de componentes anormais (a memória olfativa é mais resistente ao tempo do que a memória visual). Para isso, basta aproximar a taça do nariz e respirar profundamente, várias vezes seguidas.

O palato, o sentido mais importante da degustação, é possível identificar a acidez, sabor, estrutura, leveza e sensibilidade. Beba um golo e mantenha a água na boca.