De sorriso permanente e generosidade contagiante, a sobrinha do maestro Frederico Valério completa hoje 82 anos e está no Agora Nós, para connosco partilhar o mais que generoso aniversário! A senhora da marcha! A senhora da madeixa verde! A senhora do fado que transborda sportinguismo desde 1933!

Nasceu na Amadora e foi Rainha da Rádio de Goa “sem nunca lá ter ido”, isto na década de 60. Garante de voz firme que ela e o querido tio Frederico tiveram por “grande musa inspiradora a senhora Amália Rodrigues, uma amiga dedicada”, garante.
Ao longo da vida sustenta que viveu e vivenciou histórias “muito bonitas e gratificantes, e posso considerar-me uma pessoa feliz, com bons amigos”, diz. E em dia de aniversário diz que a melhor prenda seria “a inocência do meu amigo Carlos Cruz”, porque acredita nele e porque sustenta que nunca se esquece de quem gosta.

Começou a cantar em 1950, no Liceu D. João de Castro onde era colega de Lurdes Norberto. Frequenta, então, o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, na antiga Emissora Nacional, onde se estreou em 1952.

Maria José Valério é bem conhecida pelo seu amor ao Sporting e por ser a intérprete do Hino do Sporting.
“Muita gente não sabe, mas em 2000 era o Augusto Inácio o treinador do Sporting, disse-lhe que se ganhássemos o Campeonato eu pintava o cabelo de verde…. Olha, até hoje, fiquei assim com o cabelo verde…”

Maria José Valério e António Calvário conhecem-se há cerca de 60 anos e continuam a ser amigos “de forma permanente, raramente passa um dia que não falamos ao telefone”, afiança Calvário, o senhor cantor que ainda jovem se meteu nas cantorias “muito com a ajuda da Valério, eu devia ter 18 anos e estava a começar a dar os primeiros passos, e ela gostava de me ouvir e muitas vezes era ela quem me arranjava espetáculos para eu participar”, diz António Calvário.

Lurdes Norberto é das atrizes que melhor conhece Maria José Valério. Foram colegas de liceu “de carteira, não foi por muito tempo porque ela acabou por deixar o Liceu D. João de Castro, mas lembro-me que era sempre muito engraçada.”

LILI, Leonilde Henriques, nascida em Tomar cedo rumou a Lisboa, onde em 1975 conheceu Amália Rodrigues, de quem ficou amiga e começou a colaborar com a diva em 1986, até ao fim da vida da fadista. E como Amália e Maria José Valério foram amigas muitos anos, foi natural que Leonilde mantivesse até hoje a relação de amizade com Zézinha Valério, “uma amiga extraordinária, uma mulher com carácter!”.

“Mesmo hoje, claro! Ainda no domingo estive em Setúbal e cantei 10 temas ao vivo. Se temos voz devemos promover e mostrar que temos voz, nunca me adaptei a essas coisas dos playbacks…”

As surpresas não ficaram por aqui… Pedro Santana Lopes também lhe quis dar os parabéns!

Os PARABÉNS de toda a equipa do Agora Nós!!!

Veja aqui a GALERIA DE FOTOS: