De acordo com os dados publicados recentemente pela Agência Nacional de Estatísticas do Canadá, 4 em cada 5 pessoas experimentará pelo menos um episódio de dor lombar incapacitante ao longo da vida, sendo que cerca de 84% dos homens e 73% das mulheres com dor lombar relatam uma diminuição significativa na frequência de relações sexuais, como consequência.
“A lombalgia limita não apenas os tempos e posicionamentos dos atos sexuais como é apontada em diversos estudos como causadora da diminuição da líbido e da satisfação sexual.”
As repercussões sexuais da lombalgia são, muitas vezes, subestimadas devido às barreiras e a preconceitos existentes entre o doente e o seu médico assistente, na abordagem deste tema. A preparação dos clínicos, o tempo e a privacidade são algumas das causas apontadas para a pouca abordagem ao assunto, mas os preconceitos dos próprios doentes, relativamente ao tema, continuam a ser o principal motivo indicado para a falta de esclarecimento com as consequências que daí advêm.
Independentemente de cada posição e da postura certa, o importante, de acordo com o médico fundador do Centro de Cirurgia da Coluna, é que as pessoas recorram a um especialista para avaliar o seu caso para que “a dor nas costas não seja limitadora e não afete a vida do doente física e psicologicamente. E que percebam que há alternativas para lidar com a dor.”