Joana Madruga tem 34 anos.
“Eu via coisas mas como era criança achavam que inventava e na verdade os pais, e depois a sociedade, acabam por não ter muita abertura para este tipo de temas. Por exemplo, eu não me sentia bem em casa de certos familiares, não sentia ali boas energias, recusava-me a ir e na família viam-me como anti-social.”
Como sempre quis ajudar outras pessoas optou por tirar Psicologia. Já licenciada, integrou a equipa de um centro de saúde. “Quando começo a dar consultas de psicoterapia absorvia toda a energia das pessoas e chegava ao fim do dia estoirada e triste. Não era capaz de ficar indiferente às histórias que ouvia e sofria imenso. Não me sentia feliz.”
Um dia na hora de almoço sentiu que tinha que fazer alguma coisa para mudar a sua vida. Pesquisou “leitura da aura” e dois dias depois estava nesse sítio.
“A pessoa que encontro diz-me o que sinto. Que a minha vida passava por ajudar os outros através do dom que tinha desde pequena. A resposta estava na leitura da aura! Desde ai aperfeiçoei o meu saber, tirei várias formações e cursos, aprendi a proteger-me da energia dos outros e há seis anos mudei a minha vida. Comecei a dar consultas em minha casa e nunca mais parei! O passa a palavra boca a boca sempre me fez ter uma agenda cheia. Nunca fiz nenhuma publicidade porque mesmo os mais céticos saem de lá a acreditar porque as pessoas não me contam nada e eu digo tudo!”
Como é uma consulta da aura?
“A pessoa está sentada normalmente, eu é que fecho os olhos e começo por ver imagens. O que acontece é uma conversa de espirito para espírito, o da pessoa com o meu. Somos nós num nível superior que comunicamos com quem nos está a fazer a leitura da aura.”
Depois de ver imagens, Joana vê a recetividade da pessoa para a consulta, percebe qual o seu “estado”, depois explica as ligações que tem, os padrões que repete e os comportamentos que impedem de evoluir. Depois é feito o alinhamento de chackras.
“O objetivo da leitura da aura é fazer voltar a pessoa à sua essência, ao seu caminho, porque no dia a dia acabamos por nos desalinhar e muitas vezes distanciamo-nos da nossa missão.”
Ao lidar com os problemas de tanta gente, o curso de psicologia acabou por não ser em vão. “Passei a dar consultas a pessoas que me pediram com a mais valia de agora ter outras valências, a nível espiritual, para ajudar e também para me saber proteger.”