Joana Carvalho Costa é licenciada em Ciências da Nutrição e apaixonada em motivar pessoas a atingir melhores resultados e alcançarem o Verdadeiro Equilibrio entre o Corpo e a Mente.
Formada em Coaching é Mentora e Coordenadora do inovador conceito Nutricoaching®. Formou mais de uma centena de profissionais em Nutricoaching® em Portugal e no Brasil. Com uma vasta experiência na área Clinica, acompanha pacientes com Obesidade, Excesso de Peso, Patologias alimentares bem como em processos de Reeducação alimentar. É consultora da Revista Happy e colabora em artigos de opinião em diversas revistas na área da moda, saúde e bem-estar e de desenvolvimento pessoal.
Preservação dos Alimentos
Os métodos de conservação de alimentos permitem que se possam guardá-los para uso futuro sem que se estraguem. Estes métodos têm sido utilizados ao longo de vários séculos: os nossos ancestrais usavam sal para preservar carnes e peixes, adicionavam ervas e temperos para melhorar o sabor dos alimentos, conservavam frutas com açúcares e pepinos e outros vegetais com vinagre. Ainda hoje se utilizam estas formas de proteger os alimentos. No entanto, com o desenvolvimento da ciência, outros métodos de preservação surgiram: o enlatamento, o congelamento rápido, a adição de produtos químicos, a liofilização (congelamento e aplicação de vácuo – o café solúvel e a comida dos astronautas são conservados desta forma) e a irradiação (destrói microorganismos).
O processo oxidativo acontece quando expomos um determinado alimento ao ar e um dos produtos de reacção são os radicais livres, que são compostos prejudiciais à nossa saúde, mas a que estamos sujeitos diariamente, quer seja pela poluição, ingerir alimentos demasiados esturricados, processo digestivo dos alimentos ou o stress do dia a dia.
“Um exemplo de fruta oxidada, é quando cortamos uma maçã ou uma banana e a parte cortada fica acastanhada e meia ressequida. Quando acabamos de comer o alimento, devemos sempre retirar essa parte!”
Conseguimos combater esses radicais livres pela ingestão de anti-oxidantes, daí a importância das frutas e legumes. No entanto, o frio dos nossos frigoríficos vai inactivar os anti-oxidantes presentes em alguns alimentos, como no caso do ananás, melão. “Então estamos a ingerir uma fruta e a pensar que estamos a combater os nossos radicais livres, só que afinal essa fruta já não tem as mesmas características!”
A exceção é quando a fruta está cortada, que aí sim deve ir para o frio para atrasar a sua deterioração, mas ainda assim devemos consumi-la o mais rápido possível.
Ovos – O frio mascára a sua qualidade, pois mantém o bom aspecto e cheiro. Daí serem conservados fora do frigorifico.
Tomate e Manga – O frio impede o natural amadurecimento, alterando o seu sabor e textura.
Batata – O frio vai transformar o amido em açucar e a batata irá ficar doce e dura, alterando completamente a sua qualidade nutricional. Conservar em sacos ou folhas de papel
Alho – Vai alterar o se sabor, podendo começar a cheirar a mofo e consequentemente alterar o sabor de outros alimentos que estejam próximos.
Chocolate – Apenas os que têm recheio ou quando está muito calor devem ir para o frigorífico. Pois a baixa temperatura vai alterar a sua textura e sabor, identificada pelo aparecimento de um revestimento branco à sua volta.
Ananás, Papaia e Banana – Estas frutas estão preparados para altas temperaturas, a baixa temperatura do frigorífico vai deixar a fruta mole,(tipo farinhenta), devido à quebra do seu amadurecimento: o frio anula as enzimas responsáveis pelo seu amadurecimento natural.
Melão – A menos que seja para consumir no próprio dia ou no máximo no dia seguinte. Nunca colocar o melão inteiro no frio! Sabe bem o melão fresquinho no Verão, mas perde os seus anti-oxidantes.
Mel – O frio altera completamente a sua textura e sabor. Os açúcares cristalizam alterando a sua composição. Já a marmelada e as compotas/geléias, essas sim devem estar sempre no frio depois de abertas, ao contrário ganham bolor rapidamente.