Sabia que…?

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– Segundo os dados dos Censos 2011, cerca de 18 299 crianças e jovens em Portugal – com idades até aos 14 anos – têm muita dificuldade em ver. Enquanto 644 não consegue ver.

Louis Braille nasceu em França, a 4 de Janeiro de 1809 e faleceu a 6 de Janeiro de 1852, contava apenas 43 anos de idade. É mentor do, ainda atual, código Braille. Este pedagogo francês ficou cego de um olho aos 3 anos de idade, em consequência de um acidente. Pouco tempo depois, perdeu a visão do outro olho por causa de uma infeção. Frequentou um instituto para cegos, onde foi professor e inventou um método de escrita e leitura para cegos, que ficou conhecido como alfabeto Braille e universalizou-se.

– O alfabeto Braille é um sistema de representação de letras, símbolos musicais, números e símbolos matemáticos através de pontos em relevo, marcados em papel ou outro material, que podem ser lidos pelo tato. Cada carácter é representado por um conjunto de seis pontos, organizados em duas colunas de três.

Braille propôs o seu alfabeto em 1829, tendo-lhe depois feito alguns aperfeiçoamentos. A sua invenção revolucionou a educação dos cegos, na medida em que lhes facultou o acesso à escrita e à leitura. Hoje em dia, o sistema Braille é usado em todo o mundo. Há livros e revistas publicados em Braille, máquinas de escrever próprias, etc.

Depois de exercer o cargo de vice-presidente da ACAPO, Graça Gerardo passou a presidente da instituição no passado dia 9 de Dezembro de 2015.

Antónia Rodrigues nasceu a 6 de Janeiro de 1957, em Reguengos de Monsaraz. Teve uma infância muito feliz. Aos 9 anos foi viver para Faro com os pais, cidade algarvia onde estudou. Aos 20 anos começou a trabalhar no Aeroporto de Faro, colaborando com a empresa durante 22 anos. Por motivos de serviço, aos 52 anos foi viver para Foros de Salvaterra. Afirma ter crescido muito com os outros. As diferenças culturais ensinam-lhe que a simplicidade e a partilha é um bem que deve estar sempre presente na nossa vida. Acredita que mudar o Mundo é investir tempo, afeto e valores nas nossas crianças, papel esse que cabe aos adultos.

“A Menina que vivia no País Azul” foi a sua primeira produção literária e Antónia Rodrigues está já a desenvolver ideias para a edição de um novo livro.