Aprenda a ser feliz com o dinheiro com a nossa especialista em educação familiar, Susana Albuquerque

DINHEIRO E FELICIDADE

Será que o dinheiro nos pode fazer feliz? E se sim, de que forma?

A nossa relação com o dinheiro é, como sabemos, profundamente emocional, e muitas vezes inconscientemente, associamos dinheiro a poder e a capacidade de controlo e isso, por si só, pode afastar-nos ou aproximar-nos dele. E esta foi a pergunta a que uma série de investigadores, tem procurado responder nos últimos anos, tendo Elizabeth Dunn e Michael Norton sintetizado os 5 princípios do dinheiro feliz!

1º Compre experiências (em vez de bens materiais) 

Quando gastamos dinheiro em experiências: concertos, viagens, refeições (que recordaremos sempre), isso dá-nos mais felicidade do que comprar coisas, o que é curioso, pois a sociedade de consumo em que vivemos promove a acumulação de bens materiais.

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2º Transforme os seus gastos habituais em mimos 

Imagine que adora chocolate e todos os dias compra um, se, em vez de comprar e consumir um todos os dias, comprar apenas uma vez por semana, isso fá-lo-á mais feliz e tornará esse momento verdadeiramente especial! Poupa dinheiro e o seu corpo também agradece.

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3º Compre tempo 

Antes de comprar alguma coisa pergunte-se de que forma essa coisa lhe dará ou retirará tempo? Invista em coisas ou experiências que lhe dêem realmente mais tempo.

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4º Pague agora e consuma depois  

Este princípio é o contrário do que é feito com os cartões de crédito. Com estes o princípio é: usufrua agora e pague (sofra) depois, o que pode ser muito frustrante, em especial se pagarmos juros e acumularmos dívidas no cartão.

Pelo contrário quando pagamos (sofremos) primeiro e usufruímos depois, isso traz-nos maior felicidade, pense por exemplo nas suas férias, serão muito mais tranquilas e felizes se tiverem sido previamente pagas Além disso, esperar para ter também aumenta a felicidade!

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5º Invista nos outros 

Este é provavelmente o princípio mais intuitivo de todos! Todos nos sentimos mais felizes a gastar dinheiro com quem gostamos ou em causas em que acreditamos, do que quando gastamos o dinheiro connosco, o que se aplica nas mais diferentes culturas.

Todos estes princípios funcionam em conjunto, idealmente de cada vez que gastamos dinheiro, poderíamos aplicar um ou mais destes princípios de forma a tornar esse gasto mais compensador em termos de felicidade pessoal!

 

PLANEIE O ORÇAMENTO PARA 2016

Aproveite o final do ano para estabelecer objetivos. Existem várias vantagens em estabelecer objetivos. Entre outras respostas:

  • Proporciona uma orientação, algo pelo qual trabalhar;
  • Proporciona um foco;
  • Ajuda a estabelecer o controlo;
  • Pode ajudar a avaliar o progresso;
  • Gera um sentimento de satisfação quando se cumprem;
  • Concretizar-se-á mais, ter-se-á mais sucesso;
  • Proporcionam melhores escolhas;
  • Utilizar-se-ão os recursos de forma mais eficiente (tempo, dinheiro, energia);
  • Motiva;
  • Ajudam-nos a estabelecer limites;
  • Favorece o empenhamento;
  • Decidem-se prioridades, etc.

Escrever os objetivos podem fazer a diferença porque serve para relembrar as pessoas que têm de cumprir com o pensado. Torna-se também “mais real” fazendo com que o empenhamento nesses objetivos aumente.

A consciencialização do que é realmente importante é outro item preponderante.

Está provado estatisticamente que 95 % das pessoas que escrevem os seus objetivos são bem-sucedidas no cumprimento da maioria deles.

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Sugestão de actividade para os espectadores que estão de férias: Escrevam, desenhem ou encontrem imagens dos vossos objetivos para 2016! Façam o vosso mapa do tesouro, isto é um quadro com a visão do vosso ano de 2016 onde incluam também a vossa área financeira, pois o dinheiro deverá ser um veículo de realização pessoal, de concretização dos objetivos pessoais.