Começamos em São João da Madeira:

No dia 15 de outubro, o Museu da Chapelaria e o Museu do Calçado inauguram duas exposições que chegam a Portugal pela primeira vez. Neste dia, e aos domingos de manhã, a entrada é gratuita.

Museu do Calçado – “Os Assombrosos Sapatos de Kobi Levi”

Kobi Levi é um original designer de calçado israelita para quem o sapato é, antes de mais, “arte usável”.

Os seus assombrosos sapatos chamaram a atenção de muitos (e famosos) amantes de calçado, nomeadamente, Lady Gaga que foi uma das primeiras celebridades a usar um par de sapatos Kobi Levi.

E agora, pela primeira vez, a sua magnífica coleção de sapatos, que já viajou por todo o mundo, chega a Portugal.

Museu da Chapelaria – “Por favor, não coma os chapéus do Maor Zabar”

Maor Zabar é um designer de chapéus israelita cujas peças se destacam pela originalidade e excentricidade.

Cada chapéu e cobertura de cabeça, feita em feltro, linho natural ou delicadas sedas, é cuidadosamente trabalhado, costurado e artisticamente pintado à mão para dar origem ao que Maor Zabar apelida de “Criação Perfeita”.

Insetos, flores, comida, brinquedos ou contos populares são apenas algumas das coleções de Maor Zabar que, pela primeira vez, serão apresentadas em Portugal.

Museu do Calçado e Museu da Chapelaria

15 out.: 17h-19h

 

Seguimos para Chamusca e Tomar:

Em outubro, há “Filminhos infantis à solta pelo país”! Na Chamusca e em Tomar, a entrada é livre para assistir às curtas-metragens de animação.

As curtas deste mês são: “Lar Doce Lar”, “As Novas Espécies”, As Aventuras de Miriam: A Moldura Partida”, “Mancha e Manchinha: O Circo”, “O Rapaz na Bolha”, Foxy & Meg vão à quinta”, “Um dia de Sol” e “EX-ET”.

“Uma casa arranca as suas estruturas e segue viagem. Mais à frente, no prado, um entomologista encontra um novo tipo de inseto e pretende juntá-lo à sua coleção. Na casa da Miriam, tentamos desvendar o mistério da moldura partida, para depois darmos um saltinho ao circo com o Mancha e o Manchinhas.

Há tempo para descobrir os feitiços de um livro de magia, visitar uma quinta na companhia da Foxy e acabar o dia na praia, a ver o pôr-do-sol. Enquanto tudo isto acontece, num planeta longínquo, onde tudo está extremamente regrado e ordenado, uma criança vem semear o caos!”

Chamusca – Biblioteca Municipal Ruy Gomes da Silva

14 out.: 17h

Tomar – Cine-Teatro Paraíso

21 out.: 11h

 

E para finalizar Lisboa:

Este espetáculo de teatro e de dança começa com uma carta, que desenrola um novelo de memórias de infância. Uma verdadeira celebração à vida!

“Não me lembro quando é que se instalou a cotação do Baleizão lá em casa, mas lembro-me muito bem da minha mãe utilizar o Baleizão sempre que eu queria uma coisa que os meus pais não tinham possibilidade de comprar.

Dizia-me assim: “Sabes, isso não posso comprar porque custa muitos Baleizões”. Às vezes, quando eu insistia, dizia-me a quantidade, 5, 10, 20, ou 30, conforme os casos.

O Baleizão, que a minha mãe utilizava para cotar o valor das coisas impossíveis, era um gelado, de uma cervejaria com o mesmo nome, na cidade onde eu vivia, Luanda, em Angola. Custava 2$50!”

Esta é a carta que dá início ao exercício de memória e de celebração da vida, entre dois amigos, realizada através da troca de cartas, textos, desenhos e fotografias sobre as suas infâncias vividas há cerca de 50 anos.

Requer marcação prévia: 213 213 240 | info@museudodinheiro.pt

Museu do Dinheiro 21 out.: 16h