Juramento de bandeira revolucionário


No dia 21 de novembro, 170 novos recrutas juraram bandeira com o braço direito levantado e o punho cerrado na presença do Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), Carlos Fabião e ainda de representantes das comissões de trabalhadores e moradores da zona do Regimento de Artilharia Ligeira (RALIS). O juramento realizado no RALIS viria a ser anulado a 8 de dezembro de 1975 através de despacho do novo CEME, Ramalho Eanes, na sequência da demissão de Carlos Fabião a 27 de novembro, tendo o “juramento revolucionário” sido considerado lesivo “para a disciplina militar ”.

Uma frase por dia
Juramos estar sempre, sempre ao lado do povo, ao serviço da classe operária, dos camponeses e do povo trabalhador.
Juramento de bandeira no RALIS

Aconteceu neste dia
Juramento de Bandeira no Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS) com os novos soldados de punho cerrado na presença do Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME) Carlos Fabião.
Responsáveis do Comando Operacional do Continente (COPCON) pronunciam-se contra a nomeação de Vasco Lourenço para comandante da Região Militar de Lisboa (RML).
Permanecem trabalhadores junto do Palácio de Belém em protesto contra a greve do VI Governo Provisório.
A portaria 685/75 desativa a Base-Escola de Tropas Pára-Quedistas (BETP) em Tancos.
É lançado contra a sede da União Democrática Popular (UDP) um “cocktail molotov” em Paranhos (Porto).
Em casa de um militante do Partido Socialista (PS) explode um petardo em Santo Tirso.
A direção do Sindicato dos Jornalistas é suspensa em plenário de jornalistas.

Sons de Abril – Juramento Revolucionário de Bandeira