Vasco Gonçalves rejeitado para CEMGFA


No dia 2 de setembro de 1975, em Tancos, a assembleia de delegados do exército rejeitou a indicação do Presidente da República, Francisco Costa Gomes, de Vasco Gonçalves para Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). No dia seguinte, também a assembleia de delegados da força aérea tomaria a mesma decisão, ao contrário da assembleia de delegados da marinha. A falta de apoio de dois dos ramos das forças armadas contribuiria para o afastamento do ainda primeiro-ministro dos lugares de decisão político-militares.

Uma frase por dia
Os verdadeiros colonos e exploradores não estavam em Angola, mas em Portugal, mandando as suas ordens por telex e telegramas.
Comissão de retornados

Aconteceu neste dia
Explosão no Consulado de Espanha faz quatro feridos, no Porto.
Assembleia de Delegados da Força Aérea reforça o apoio a Morais da Silva e rejeita a nomeação de Vasco Gonçalves para Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). Por seu turno, a assembleia da Marinha apoia a nomeação do ainda primeiro-ministro para CEMGFA.
O Presidente da República, Francisco Costa Gomes, e o futuro primeiro-ministro, José Pinheiro de Azevedo, reúnem com delegações do Partido Socialista (PS) e do Partido Comunista (PCP) com vista à formação do VI Governo Provisório.