Metalúrgicos em luta


No dia 24 de setembro de 1975 decorreu uma greve de uma hora promovida pela Federação Nacional dos Sindicatos Metalúrgicos, em protesto contra o não cumprimento de uma portaria do Ministério do Trabalho que fixou os salários dos operários metalúrgicos. Face à insatisfação demonstrada pelos sindicalistas perante o ministro do trabalho, o militar Tomás Rosa, os metalúrgicos convocaram uma manifestação para o dia 7 de outubro de 1975, que obteve uma considerável adesão .

Uma frase por dia
As armas [desviadas de Beirolas] foram entregues a trabalhadores revolucionários e há apenas um denominador comum entre eles: (…) serem operários e camponeses indubitavelmente interessados no processo revolucionário.
Capitão Fernandes

Aconteceu neste dia
Nota de protesto do governo de Espanha contra a “ingerência” de Portugal nos assuntos internos espanhóis.
O Decreto-Lei N.º 523/75 dilui a Agência Nacional de Informação (ANI) na Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP).
Surge a Acção Revolucionária de Praças do Exército (ARPE) constituída por elementos do exército oriundos da Região Militar de Lisboa (RML).
As portarias 578/75 e 579/75 expropriam prédios rústicos nos distrito de Setúbal e Évora, respetivamente.
O centro de trabalho do Partido Comunista Português (PCP) de Vieira do Minho é atingido por um petardo.