Boa Tarde!

António Gandra d’Almeida, tenente-coronel e médico do Exército, é o nome escolhido pelo Executivo de Luís Montenegro para substituir Fernando Araújo como diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde. Com 44 anos, o novo diretor executivo tem também no currículo a direção da Delegação Regional Norte do INEM. O Ministério da Saúde adiantou que em breve será anunciada a constituição da restante equipa da DE-SNS.

Uma diferença de um por cento separa os resultados da AD e do PS nas eleições europeias de 9 de junho, segundo uma sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público. Neste possível empate técnico, o partido representado por Sebastião Bugalho alcança 31 por cento e os socialistas, cuja cabeça de lista é Marta Temido, 30 por cento. Em terceiro lugar surge o Chega, com uma estimativa de 15 por cento.

O mais recente debate para as eleições europeias juntou, na RTP, Marta Temido (PS), Sebastião Bugalho (AD), João Oliveira (CDU) e António Tânger Corrêa (Chega). Os resultados da primeira sondagem da Católica para a RTP, a guerra na Ucrânia e o crescimento da extrema-direita na Europa foram alguns dos temas que estiveram em cima da mesa neste frente-a-frente.

Vários sindicatos chegaram a acordo com o Governo quanto à recuperação do tempo de serviço dos professores em dois anos e dez meses, com início já a 1 de setembro deste ano e fim em 1 de julho de 2027. Os docentes que já conseguiram recuperar algum tempo de serviço vão ver esse tempo descontado, excetuando o tempo perdido nas listas. “Hoje é um dia histórico para todos os professores, que finalmente viram alcançado um dos seus grandes objetivos”, sublinhou o secretário-geral da FNE.

Espanha, Noruega e Irlanda vão reconhecer oficialmente o Estado da Palestina na próxima terça-feira. Ao anunciar a decisão, o primeiro-ministro espanhol disse não ter dúvidas de que Benjamin Netanyahu “não tem um plano de paz para a Palestina” e põe em perigo a solução de dois Estados, acusando-o ainda de ser responsável por um massacre em Gaza. A posição foi apoiada pelos líderes norueguês e irlandês. Em resposta, Telavive já ordenou “a retirada imediata dos embaixadores de Israel na Irlanda e na Noruega”, ameaçando fazer o mesmo com Espanha.

A agência da ONU para os refugiados palestinianos alertou que a distribuição de alimentos na cidade de Rafah, no sul de Gaza, está suspensa devido a hostilidades, insegurança e escassez de bens alimentares. Estima-se que 810 mil dos mais de um milhão de pessoas que se refugiaram em Rafah tenham fugido. Os que ficam, desesperam por comida. Testemunhos dizem que “nas últimas duas semanas nada entrou na Faixa de Gaza”.

No Norte de África, o dinheiro da União Europeia está a ser utilizado para a violação de Direitos Humanos de migrantes. A revelação é feita por um grupo de jornalistas de vários países, que denuncia o abandono de pessoas no deserto do Sahara. Os migrantes são levados em carrinhas para o local e são deixados à própria sorte, sem qualquer assistência ou bens essenciais, pelas autoridades da Tunísia, Marrocos e Mauritânia, que recebem fundos comunitários para a gestão dos fluxos migratórios.

Numa lista sem surpresas, selecionador Roberto Martínez divulgou os convocados de Portugal para a fase final do Euro2024 de futebol: os guarda-redes Diogo Costa, José Sá, Rui Patrício; os defesas António Silva, Danilo, Diogo Dalot, Gonçalo Inácio, João Cancelo, Nélson Semedo, Nuno Mendes, Pepe e Rúben Dias; os médios Bruno Fernandes, João Neves, João Palhinha, Otávio, Rúben Neves, Vitinha e Bernardo Silva; e, por fim, os avançados Cristiano Ronaldo, Diogo Jota, Francisco Conceição, Gonçalo Ramos, João Félix, Pedro Neto e Rafael Leão.

Em 2023, mais de metade da população mundial foi proibida de expressar livremente o que pensa. A conclusão é da organização não-governamental Artigo 19, segundo a qual o ano passado foi o pior de sempre no que diz respeito à liberdade de expressão. “Nos últimos 20 anos foram negados a tantas pessoas os benefícios de sociedades abertas, como a capacidade de expressar opiniões, aceder a meios de comunicação livres ou participar em eleições livres e abertas”, vincou o diretor desta ONG. Os autores do relatório ficaram particularmente alarmados com a deterioração na Índia.