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O défice orçamental do primeiro semestre deste ano fixou-se nos 1,9% do Produto Interno Bruto, avança o Instituto Nacional de Estatística. É uma queda pronunciada em termos homólogos (para igual período do ano passado, o valor foi de 3,1%). Numa nota divulgada há minutos como comentário à informação do INE, o Ministério das Finanças congratula-se com o resultado alcançado e reafirma o objetivo de chegar ao final de 2017 com o défice em 1,5%.

Numa reunião com três estruturas sindicais da Administração Pública, o Governo apresentou ontem cinco cenários para o descongelamento faseado das progressões das carreiras, a partir do ano que vem. A reação dos sindicatos não foi positiva.

Está cada vez menos diplomático, o ambiente na Assembleia-geral das Nações Unidas, apesar de ser esse, precisamente, o principal forum mundial para as negociações entre as nações. Depois do inusitado discurso de Donald Trump que, do púlpito da sede da ONU, admitiu a hipótese de se lançar num plano de “destruição total da Coreia do Norte“, o ministro dos Negócios Estrangeiros do país asiático recorre à não menos diplomática ameaça de que Pyongyang poderá realizar, em breve, um novo teste com “a mais potente bomba de hidrogénio alguma vez deflagrada no Pacífico”. Isto depois do seu Presidente, Kim Jong-un, ter recorrido à agência noticiosa norte-coreana para prometer que Trump “vai pagar caro” pelo discurso de terça-feira nas Nações Unidas.

O regime iraniano foi igualmente um alvo privilegiado do discurso do líder americano na terça-feira e a resposta também não se fez tardar. Esta sexta-feira, já depois de um encontro entre os chefes das diplomacias dos dois países, o Irão anunciou que vai pôr em marcha um  programa de rearmamento sem que seja solicitada qualquer autorização à comunidade internacional.

O Governo da Catalunha diz-se disponível para continuar o diálogo com o executivo espanhol liderado por Mariano Rajoy, mas mantém-se irredutível quanto à realização do referendo sobre a independência, marcado para 1 de outubro. Em entrevista à Antena1, a secretária para os Assuntos Exteriores do Governo autonómico, Maria Badia i Cutchet, garante que a consulta popular vai mesmo por diante, apesar de declarada ilegal por Madrid. “Para manter a ordem pública“, o Ministério do Interior ordenou esta manhã o envio de reforços policiais para a Catalunha.

Foi detido em Valência, leste de Espanha, mais um suspeito de participação no atentado terrorista que teve as Ramblas de Barcelona como palco, em agosto, e matou 16 pessoas, entre elas duas portuguesas. Oito membros do grupo responsável pelos atentados morreram: seis abatidos pelas forças de segurança e dois na explosão de uma casa em Alcanar, na noite anterior ao ataque de Barcelona. Contando com a operação realizada hoje, as autoridades detiveram cinco pessoas.

Há um balanço atualizado para o terrível tremor de terra que sacudiu o México na terça-feira, atingindo em especial a densamente povoada região da capital. Pelo menos 290 pessoas morreram, informa a Proteção Civil. Três dias depois do desastre, prosseguem as operações de resgate de possíveis vítimas por entre os escombros.

O crescente clima de crispação em que mergulhou o futebol português está a tornar-se “alarmante”, no entendimento do presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Num artigo publicado hoje nos três principais diários desportivos, Fernando Gomes apela aos clubes que deixem de permitir que os seus símbolos, a sua História e a sua força sejam utilizados para “fazer a apologia do ódio”. Gomes defende ainda que o Estado, o Governo e a Assembleia da República devem intervir no necessário esforço de pacificação do ambiente que se vive em torno do futebol.

O fim de semana está aí. Divirta-se, mas tente não exagerar. Já se sabe que “quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga”. Mas se o excesso acontecer, deixo aqui um possível remédio… ou talvez não.