Nasceu nos Açores no seio de uma família muito grande. Foi pelo avô (clarinetista e a quem costumava fazer a barba) que ganhou o gosto pela música, mas foi por iniciativa dos pais que, aos 7 anos, deu o primeiro passo e participou num concurso. A partir daí, a música tornou-se o fio condutor e aos 20 anos deixou a família e os Açores para trás.
Bragança foi o lugar que escolheu para crescer e estudar música, na Universidade. Iniciou um projeto musical (Lacre), com o qual editou um álbum (editou outro a solo), e ali viveu durante 8 anos, até a vida lhe trocar as voltas e tudo cair por terra: deixou a música, o projeto de hotelaria que, entretanto, tinha construído (restaurante) e partiu para o Porto para recomeçar do zero.
No Porto, inscreveu-se num curso de Barbearia e começou logo a trabalhar no mesmo espaço em que trabalha hoje e onde tem sempre a sua guitarra. Sente-se confortável com a vida que escolheu para recuperar, mas a música é o que a move e é essa a vida que quer: o GTP é o primeiro passo nesse caminho.
Considera-se uma pessoa resiliente e não está disposta a abdicar do que considera ser a sua maior vocação: O GTP é o primeiro passo para o regresso em grande que ambiciona.