Já em pequenina, Raquel dançava bastante. Aos 7 anos entra para um grupo de hip-hop no Montijo – os G Motion – e aprende vários estilos de dança dentro do hip-hop: o locking, o popping, etc. Participa em várias competições com eles até que, aos 17 anos, o grupo termina e Raquel decide começar outro com as amigas (mas nada de muito sério).
Entretanto, vai para a Faculdade. A primeira opção era Desporto, mas acaba por entrar antes em Dança, onde experimenta outros estilos como Danças de Salão, Ballet Clássico, Contemporâneo, entre outros.
Depois do 1º ano na Faculdade, em Dança, é transferida para Ciências do Desporto. Por esta altura, frequenta a Jazzy Dance Studios e aprende novos estilos. Faz também o curso de dança do Jukebox Group – o Bootcamp -, onde fica com a certeza de que quer fazer da dança a sua vida e focar-se nisso a nível profissional. Mais do que um hobbie, a dança era, na verdade, aquilo que sempre mais gostou de fazer. Acha que a dança faz falta e traz benefícios a toda a gente, mas que, infelizmente, essa cultura quase não existe. ‘A dança vem dos nossos rituais sociais. É uma coisa muito ancestral e eu acredito que as questões do foro mental estão cada vez mais acesas porque as pessoas não dançam! Não se expressam! Eu uso a minha arte como forma de chegar às pessoas e não perder as conexões sociais que são tão importantes’.
Atualmente, os estilos que faz com mais expressividade são o dance hall e o hip-hop, mas também gosta da vertente contemporânea e do movimento livre.
Vai dedicar esta atuação à mãe que sempre fez de tudo para que ela pudesse seguir o seu sonho e sente que não a tem acompanhado ultimamente. Diz que só conseguiu chegar onde chegou porque a mãe sempre esteve lá. Agora, com o afastamento por causa da pandemia é que percebeu isso e quer compensar a mãe.