(Quar)antena 3

Programação diária no Instagram da Antena 3

  Para assistires a toda a programação, basta seguires a página de Instagram da Antena 3: instagram.com/antena3rtp/, aguardares pacientemente pelas 22h e entrares nos diretos à hora certa.


Com a quarentena a que todos estamos sujeitos desde a última semana, a indústria da Música e dos Espetáculos é uma das que se vai ressentindo, com concertos e eventos a serem praticamente todos cancelados, com prejuízo para músicos, organizadores de eventos, salas de espetáculo, editoras, agentes e técnicos.

Perante a inevitabilidade do vírus COVID-19, importa lembrar que existem formas de se tentar combater o momento da melhor forma que conseguirmos, todos juntos, numa ideia de solidariedade à medida das nossas possibilidades. Comprar discos, merchandise ou partilhando os vossos artistas preferidos nas redes sociais são algumas das formas de ajudar os músicos em época de quarentena.

Entre os dias 13 e 16 de abril (de segunda a quinta-feira) vamos ter atuações de Gimba, Cícero, Iguana Garcia e PZ.

Na sexta-feira e sábado, há djsets de DarkSunn e Rocky Marsiano.

No domingo, fazemos Palavras Cruzadas com o escritor José Luís Peixoto e o ilustrador e tatuador Hugo Makarov. Espera-se daqui uma conversa, uma partilha, de textos, poemas, ditos populares, excertos de livros, canções… algo que sirva para lançar a conversa e provocar a resposta no outro.

Gimba | 13 de abril

Em meados da década de 80 fundou o histórico grupo Os Afonsinhos do Condado, esteve na origem, juntamente com o Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés, de quem foi padrinho de baptismo. Em 1991, integrou Os Irmãos Catita, com Manuel João Vieira, e gravou também um disco em nome próprio, em 1997. Foi ainda a cara do mítico “Pop Off” (RTP).

Enquanto produtor, Gimba trabalhou com artistas tão variados como Deolinda, Boss AC ou José Cid. Fez música para programas de televisão (“O Cabaret da Coxa”; “O Homem Que Mordeu o Cão”; “Donos Disto Tudo”). Também assinou bandas sonoras de programas de humor (“O Programa da Maria”; “Paraíso Filmes”, “Boa Noite, Alvim”), cinema (“O Crime do Padre Amaro”; “Um Passeio de Barco”), e produziu ainda repertório infantil (“As Canções da Maria”; “Contos de Salarissarim”), além de vários trabalhos em rádio, teatro e publicidade.

Com muita estrada na bagagem, continua fiel ao seu formato preferido – guitarra acústica e voz. Tudo isto está bem patente no álbum Ponto G, de 2018, marcando os 40 anos de música do Gimba.

Cícero | 14 de abril

São já cinco discos em nome próprio – Canções de Apartamento (2011), Sábado (2013) A Praia (2015), Cícero & Albatroz (2017) e o mais recente – Cosmo – lançado há um par de semanas. O compositor e produtor brasileiro Cícero vivia em Portugal há cerca de um ano, tendo regressado ao Rio de Janeiro para lançar Cosmo nas plataformas digitais e para dar início à digressão de apresentação do disco, que acabou por ser adiada devido à pandemia do novo corona vírus.

Esta terça-feira, Cícero dá a conhecer algumas das novas canções de Cosmo, um trabalho mais intimista que faz lembrar as suas primeiras edições.

Iguana Garcia | 15 de abril

Iguana Garcia é um projecto de fusão musical, onde loops de guitarra e sintetizador são condensados por beats electrónicos e percursões ambientes. Cabaret Aleatório, de 2017, foi o disco de estreia.

João Garcia regressa em 2020 com Vagas, pop sentimental que encaixa no embalo de uma nova década. O fascínio por transformar os sons de alguma electrónica e pop-electrónica do passado em aventuras presentes continuam a estar na mensagem existencial de Iguana Garcia. Vagas é uma balada sentimental, um convite à dança, marcado para a próxima quarta-feira.

PZ | 16 de abril

Paulo Zé Pimenta é um dos fundadores da editora Meifumado e também a mente por detrás do universo de PZ, projeto com que assinou os discos Mensagens da Nave-Mãe, Império Auto-Mano ou, o mais recente, Do Outro Lado. PZ é uma espécie de alter-verso genial que cria temas descomprometidos, divertidos, irónicos e satíricos. As canções podem ir desde “fome de lulas” a viagens para a lua com “gajas” que se vão conhecendo aqui e acolá. PZ põe tudo em pratos limpos e fá-lo à sua maneira na música que produz de fio a pavio, tendo já um leque de canções memoráveis tais como “Realidade Paralela”, “Olá” ou ”Cara de Chewbacca”.

Sem certezas absolutas se PZ se vai apresentar de pijama na atuação de quinta-feira, como é já tradição nos seus espetáculos, está já prometida a estreia de uma nova canção!

DarkSunn | 17 de abril

Já fez mais de 10 anos que, em conversas de internet, um grupo de amigos, que nem a distância geográfica separou, fez nascer o coletivo Monster Jinx. Foi sob a égide da figura de um monstro roxo, o Jinx, que cresceu o trabalho de um grupo de produtores e MCs que viriam a tornar-se num verdadeiro dínamo daquilo que é hoje a música eletrónica de cariz urbano, com a raiz no hip hop e na música beat.

A vontade foi sempre a de disponibilizar a música de forma gratuita — “A história acabou por dar-nos um bocado de razão: a música tem vindo a tornar-se cada vez mais democrática, ou, pelo menos, tem hoje um acesso mais democrático”, diz-nos Bruno Dias, um dos CEOs da Monster Jinx, mas que é também DarkSunn, um dos produtores do coletivo. Se ficaram curiosos, passem pelo site oficial darksunn.com.

Rocky Marsiano | 18 de abril

É um dos nomes históricos do hip hop português. Marko Roca nasceu em Zagreb, filho de pai croata e mãe minhota, e cresceu com o hip hop, com o nome artístico D-Mars. Com os Zona Dread, no meio do movimento Rapública, e com os Micro. Das rimas, há quase 12 anos, passou também para as batidas em formato quase exclusivo: assumiu a persona de Rocky Marsiano e a partir dos ritmos clássicos do hip hop começou a trabalhar com as inspirações mais jazzísticas e a criar discos fumarentos e quentes.

Depois de Meu Kamba (2014) e Meu Kamba Vol.2 (2016), o volume 3 chegou no final de 2018 e representa uma mudança na abordagem de D-Mars: o sampling passa para segundo plano e os beats tornam-se a primeira paragem no processo de criação das músicas. Explora todo o universo de D-Mars no seu site oficial.

Palavras Cruzadas: José Luís Peixoto e Hugo Makarov | 19 de abril

No domingo, fazemos Palavras Cruzadas com o escritor José Luís Peixoto e o ilustrador e tatuador Hugo Makarov. Espera-se daqui uma conversa, uma partilha, de textos, poemas, ditos populares, excertos de livros, canções… algo que sirva para lançar a conversa e provocar a resposta no outro.

José Luís Peixoto nasceu na aldeia de Galveias, no Alto Alentejo, onde viveu até aos 18 anos, idade em que foi estudar para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi professor em várias escolas portuguesas e na Cidade da Praia, em Cabo Verde. Em 2001, dedicou-se profissionalmente à escrita.

Com apenas 27 anos, José Luís Peixoto foi o mais jovem vencedor de sempre do Prémio Literário José Saramago. Desde esse reconhecimento, a sua obra tem recebido amplo destaque nacional e internacional. Os seus livros estão traduzidos e publicados em 26 idiomas. Morreste-me foi escolhido como um dos 10 livros da primeira década do século XXI pela revista Visão e Nenhum Olhar foi eleito como um dos livros da década pelo jornal Expresso. O romance Uma Casa na Escuridão foi incluído na edição europeia de “1001 Livros para Ler Antes de Morrer – Um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos”. José Luís Peixoto tem sido também colunista de vários órgãos da imprensa portuguesa, como é o caso do Jornal de Letras ou das revistas Visão, GQ, Time Out, Notícias Magazine, UP, entre outras.

Hugo Makarov é ilustrador e tatuador. Ilustrou uma edição de O Principezinho, com anotações de José Luís Peixoto, e o livro Papa Quilómetros, do chefe de cozinha Ljubomir Stanisic; criou a boneca Popota, para o Continente; ilustrou as audiências do processo Casa Pia para a Lusa. Pelo meio, enfeitou, com Mário Belém, a Pensão Amor, no Cais do Sodré, em Lisboa, e integrou a equipa portuguesa de graffiters que andou a disputar paredes pela Europa, no encontro Secret Wars, trazendo de lá um honroso terceiro lugar.


Na próxima semana contamos com as atuações de Francisca Cortesão (Minta & The Brook Trout), MOMO, Tape Junk e Holy Nothing.

Na sexta-feira há DJ set de Rita Maia e no sábado de Joaquim Paulo.

Por fim, no domingo, 12 de abril, temos Palavras Cruzadas. Todas as semanas com convidados diferentes, neste domingo de Páscoa ficamos na companhia de Nuno Costa Santos e Sara Leal, sob o desígnio The Quarentines. Espera-se daqui uma conversa, uma partilha, de textos, poemas, ditos populares, excertos de livros, canções… algo que sirva para lançar a conversa e provocar a resposta no outro.

Francisca Cortesão (Minta & The Brook Trout) | 6 de abril

Minta & The Brook Trout é um super grupo composto por Francisca Cortesão, Mariana Ricardo, Margarida Campelo, Bruno Pernadas e Tomás Sousa. Tudo começou por volta de 2006, com Francisca Cortesão (Minta) a revelar as suas canções no MySpace. Melancolia e intimismo inundam a folk de Minta & The Brook Trout. As melodias servem o imaginário americano da banda e as palavras de Francisca. Em 2017, editaram Slow, o terceiro disco, e ainda o EP, em formato digital, Row. Para 2020, esperamos ouvir novas edições.

Podes ouvir ou adquirir aqui todos os lançamentos e merchandising de Minta & The Brook Trout.

MOMO | 7 de abril

MOMO é o brasileiro Marcelo Frota, nascido em Belo Horizonte, filho de pai nordestino e de mãe do interior paulista, que se redescobre em cada momento que atraca noutras paragens: já o fez nos EUA, em Espanha, também em Angola — em pequeno. Em Portugal, há já alguns anos, descobriu uma nova luz para as suas canções e para os seus embalos. Voltou a descobrir-se em I Was Told to Be Quiet, o seu mais recente disco. Gravado em Los Angeles, a obra reúne a herança calorosa e afetiva das sonoridades tupiniquins, como bossa nova e samba, com a estética arrojada do indie contemporâneo, entre composições em português, inglês e francês.

Podes encontrar toda a discografia de MOMO no site oficial.

Tape Junk | 8 de abril

Os Tape Junk surgiram em 2012 no seio da família Pataca Discos: uma derivação dos Julie & The Carjackers – banda formada em 2009 por João Correia e Bruno Pernadas. Os Tape Junk são uma banda rock, com um vocabulário assimilado a partir de bandas como Pavement, Giant Sand ou Velvet Underground, e de uma linguagem simples e, simultaneamente, intensa, João Correia escreve sobre situações do quotidiano com as quais facilmente nos identificamos: histórias comuns, situações inusitadas, episódios caricatos ou simples romances. Em março de 2019, Tape Junk edita a Cassete Couch Pop, disco gravado em casa, tocado, produzido e misturado por João Correia com a participação de António Vasconcelos Dias nos sintetizadores.

A música de Tape Junk pode ser encontrada aqui.

Holy Nothing | 9 de abril

Do universo da música eletrónica chegam os Holy Nothing, projeto que nasceu no Porto em 2013, de Pedro Rodrigues, Nelson Silva e Samuel Gonçalves. Em 2014, editaram o EP Boundaries e, em 2015, o álbum de estreia HypertextPlural Real Animal é o segundo álbum dos Holy Nothing. Um disco de colaborações que vão dos brasileiros BaianaSystem e Barbatuques, aos portugueses Moullinex e Rui Maia (Mirror People/ X-Wife).

Podes ouvir ou adquirir neste link todos os lançamentos e merchandising dos Holy Nothing.

Rita Maia | 10 de abril

Radicada em Londres, a DJ, produtora e radialista portuguesa Rita Maia é a nossa proposta para sexta-feira à noite. Rita Maia deixou Lisboa por Londres há quase 20 anos. Esteve sempre pronta na divulgação das novas tendências da música de dança mundial, em especial a música eletrónica urbana de Londres, não deixando de lado as influências caribenhas do reggae e do dub.

Para ouvirem algum do trabalho da Rita Maia, sigam o link.

Joaquim Paulo| 11 de abril

Joaquim Paulo é o homem que assina o programa Matéria Prima, da Antena 3, que passa aos sábados e domingos às 19h. É um dos maiores colecionadores de vinil do mundo e no DJset deste sábado não vão faltar raridades. Um mergulho profundo na grande música negra. Do jazz ao funk, do afrobeat à soul, com o Brasil sempre à espreita. Joaquim Paulo traz da sua coleção discos raros, clássicos, obscuros e fundamentais. Música de um outro tempo que ainda hoje é influente e procurada. Exclusivamente em vinil.

Joaquim Paulo está à frente da editora discográfica Mad About Records, que se dedica a re-editar raridades do jazz, funk, soul e Brasil.

Palavras Cruzadas: The Quarentines com Nuno Costa Santos e Sara Leal | 12 de abril

Nuno Costa Santos, escritor e autor da rubrica Melancómico, na Antena 3, e Sara Leal, juntos sob o desígnio The Quarentines, vão apresentar uma sessão de DJ/VJ. Uma conversa, com partilha de música, humano-cultural no seio de um casal.


A partir da próxima segunda-feira (30 de março), a Antena 3 abre, oficialmente, a época de (Quar)antena no Instagram da rádio.

Um artista por dia, todos os dias da semana, há música ou conversa pelo Instagram da Antena 3. A hora marcada é sempre às 22h. Vamos transmitir diretos de casa dos convidados, que tomarão conta da nossa página durante esse mesmo dia.

De segunda a quinta-feira há concertos. Esta semana desafiamos a Da Chick, MondayDavid BrunoFreddy Locks para nos proporcionarem um concerto a partir de suas casas.

E porque os fins de semana continuam a existir (só temos que nos adaptar a novos entretenimento), à sexta-feira e sábado a Antena 3 convida um DJ a dar música diretamente para vossas casas. Esta sexta-feira (3 de abril) PEDRO toma conta dos pratos e no dia seguinte será a vez de DJ Kitten, o João Vieira de White Haus / X-Wife.

Por fim, aos domingos, temos Palavras Cruzadas. Todas as semanas com convidados diferentes, nesta estreia contamos com Fernando Alvim e João Moreira, um dos autores de Bruno Aleixo. Espera-se daqui uma conversa, uma partilha, de textos, poemas, ditos populares, excertos de livros, canções… algo que sirva para lançar a conversa e provocar a resposta no outro.


 Instagram da Antena 3: instagram.com/antena3rtp/

Da Chick

No final de fevereiro, Da Chick lançou novo disco, Conversations With The Beat. Temas que vão do electro ao disco, do boogie ao dub, num álbum inteiramente escrito e produzido pela própria. Podes ouvir ou adquirir o novo álbum aqui.

Monday

Monday é Catarina Falcão, uma das metades das Golden Slumbers. Depois de One, o disco de estreia a solo, em 2020 edita o novo EP Room For All. As canções foram co-produzidas com Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e trocam as influências folk por uma estética mais despreocupada, carregada de guitarras ondulantes e sintetizadores suaves. Podes conhecer este Room For All neste link.

David Bruno

Miramar Confidencial é o mais recente disco de David Bruno – o dB do Conjunto Corona. Depois da edição de O Último Tango em Mafamude, David Bruno apresenta uma ode a Miramar, também em Vila Nova de Gaia. Toda a discografia de David Bruno está disponível no Bandcamp.

Freddy Locks

Em 2019, Freddy Locks teve Carta Branca na Antena 3 e assinou, semanalmente, o programa Do You Reggae?! Freddy Locks, nome histórico do reggae nacional, editou o último álbum, de nome Overstand, em 2018. Se te passou ao lado, ainda vale a pena conhecer, está disponível aqui.

PEDRO

Acabou de sair o novo disco do produtor PEDRO. Pedro Maurício já usava no Instagram o “handle” @pedrodalinha, mas Da Linha acabou por tornar-se num título identitário forte para aquele que é o seu primeiro longa-duração, depois de Damaia 2.0. O novo Da Linha, disco com o selo da Enchufada, vem com muitas colaborações: de Portugal juntam-se Branko e Pedro Mafama; de Los Angeles chegam Kelman Duran e Xcelencia; do Gana – via Londres – aparece Bryte; da Nigéria surge Magugu; e do Brasil aparecem os DKVPZ. Para escutas e encomendas, segue o link.

DJ Kitten

Em 2016, João Vieira teve também residência semanal pela grelha da Antena 3. Casa Branca foi o nome do programa e ainda vale para os dias de hoje. Para matar saudades das noites com DJ Kitten a tomar conta dos pratos, e porque em casa também se pode dançar, convidamos o João Vieira para um DJset. Até lá, espreitem os alter-egos de Kitten: o projeto a solo White Haus e os míticos X-Wife.

Fernando Alvim e João Moreira

Mesmo em tempo de quarentena, a Prova Oral, de Fernando Alvim, continua de segunda a sexta, às 19h, na Antena 3 e a qualquer hora, em podcast, no RTP Play. Se ouvir não te basta, podes recuperar as transmissões em vídeo através do Facebook da Prova Oral.

João Moreira é um dos autores da figura Bruno Aleixo. Pela Antena 3, não lhe faltam espaços de antena. Podem ouvi-los no Aleixo FM, Aleixopédia e no Aleixo Amigo. No inicio do ano, Bruno Aleixo foi convidado a escrever um biopic sobre a sua própria vida e daí surgiu O Filme do Bruno Aleixo, um filme de João Moreira e Pedro Santo.