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MIL 2022

É oficial: o MIL está de volta e já tem cartaz completo com uma longa lista de artistas para descobrir. O reencontro com o melhor da música emergente tem regresso marcado nos dias 28, 29 e 30 de setembro, em Lisboa, com o apoio da Antena 3.

O Festival — e respetiva programação artística da edição deste ano — volta ao Cais do Sodré, enquanto a Convenção, que recebe profissionais do sector da cultura de todo o mundo, continuará no Hub Criativo do Beato.

A premissa da edição deste ano é “Descobre Enquanto É Segredo”, frase-chave para o MIL, que, mais do que um festival, é uma plataforma para descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular atual. Este encontro, para além de ser uma experiência de revelação para o público em geral, também proporciona aos artistas a oportunidade de se afirmarem e de criarem ligações com profissionais da indústria cultural de todo o mundo.

Um dos destaques deste anúncio vai para Lewis OfMan (França), o músico e produtor que é cada vez mais um nome incontornável da pop lo-fi francesa. Faz música para sonharmos enquanto dançamos, e o seu último single, “Move Me”, tem como convidada especial Carly Rae Jepsen. L’Homme Statue (Brasil) é Loïc Koutana. O multiartista afro-francês residente há 20 anos no Brasil cresceu no seio familiar Mamba Negra (o reputado coletivo de São Paulo) e aterra com o seu disco multilingue Ser. Há também Bikôkô (Espanha), a cantora que pega nas suas raízes africanas, percussivas e afetivas, e une-as ao lado experimental do R&B moderno. A sua casa é Barcelona, mas em pouco tempo esta cantora de 20 anos promete conquistar o mundo. Ou Reinel Bakole (Bélgica), a cantora, compositora, dançarina e performer belgo-congolesa que é é uma estrela em ascensão do mundo neo-soul.

Com a força da música latina, o MIL recebe a produtora Lil Ella (Espanha), uma força pop e uma modernizadora do reggaeton que emerge com ritmos quebrados hipnóticos latinos que apaixonam muitas ancas, e também Clara! (Bélgica), a DJ que vem a Lisboa com a sua novíssima versão live act, centrada nas matrizes hip hop e da música urbana da América do Sul, ideal para ouvir de braços no ar.

Do nosso país, há também destaques importantes. Sónia Trópicos é uma produtora portuguesa de música eletrónica com inspiração nas raízes lusitanas que, com o seu primeiro single, “Mar Alto”, passou automaticamente para a lista de talentos a ter em atenção neste ano. Filipe Sambado, para além das suas canções notáveis, desvendará finalmente as canções do disco sucessor de Revezo. Soluna, cantora que chegou da Argentina e cresceu entre Portugal e Espanha, conta com produções das lendas Seiji e Dotorado Pro no seu EP de estreia. Por fim, Tomás Wallenstein. Conhecemo-lo bem de Capitão Fausto, mas no MIL vai apresentar-se a solo e ao piano com uma caixa de música recheada de surpresas, numa travessia por composições e poemas seus e de outros autores.

A lista de espetáculos vai muito além destes destaques: Anger (Austria), As Docinhas (Portugal), Avalanche Kaito (Bélgica), Bebé (Basil), Bedouine Burger (França), Cassete Pirata (Portugal), Celso (Portugal), Charlotte Fever (França), Chica (Portugal), Conferência Inferno (Portugal), Davi Sabbag (Brasil), Evaya (Portugal), Filipe Karlsson (Portugal), Flying Moon in Space (Alemanha), Hércules (Portugal), Insolito Universo (França), Iolanda (Portugal), Isabel do Diego (Espanha), Jacuzzi Gang (Itália), João Não & Lil Noon (Portugal), Julián Mayorga (Colombia), Kriol (Portugal), Los Yolos (Espanha), Mabe Fratti (México), Mainline Magic Orchestra (Espanha), Marta Knight (Espanha), Meskerem Mees (Bélgica), Milian Dolla (Brasil), Prétu (Portugal), Puta da Silva (Brasil), Reinel Bakole (Bélgica), Roseboy666 (França), Rosie Alena (Reino Unido), Sereias (Portugal), Sun (França), Trypas Corassão (Brasil), Tukan (Bélgica) e Verde Prato (Espanha).

O Festival MIL é indissociável da sua Convenção, o espaço de formação, debate, negócio e intercâmbio dirigida aos trabalhadores e estudantes do sector cultural e com um foco particular nos profissionais do sector da música. Conta com masterclasses, keynotes, debates e workshops e desenvolve-se em torno de linhas temáticas relacionadas com a atualidade destes sectores, tais como políticas culturais, o futuro do sector da música, acessibilidade, ética e sustentabilidade ou economia noturna.