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Back to Back Festival

Nos dias 19 e 20 de novembro, respetivamente, o Lisboa ao Vivo (Lisboa) e o Hard Club (Porto) recebem, com o apoio da Antena 3, um cartaz 100% nacional para duas noites de concertos em que a energia reprimida durante o confinamento vai finalmente poder soltar-se.

Com duas salas em duas cidades a oferecer o mesmo cartaz em dois dias, a primeira edição do Back to Back marca o retorno à experiência que só um espetáculo ao vivo proporciona e às inigualáveis descargas de adrenalina provocadas pela música feita com guitarras. O festival junta quatro pesos-pesados — Mão Morta, Bizarra Locomotiva, Process of Guilt e The Quartet of Whoa! — numa forte união do melhor que a velha e a nova geração de talento made in Portugal têm para oferecer.

Ao longo de mais de três décadas, os Mão Morta têm sabido exatamente como manter uma coerência artística e uma consistência editorial sem precedentes em território nacional. Com incontáveis quilómetros de concertos nas pernas, muitas atuações explosivas e quase duas dezenas de álbuns no currículo, os bracarenses são hoje a banda de maior culto em Portugal.

Bizarra Locomotiva, por seu lado, circula desde os anos 90 e tem prosseguido de forma segura com um percurso ímpar. Imune a mudanças de tendências, o quarteto liderado por Rui Sidónio e Miguel Fonseca continua carregado de energia exacerbada — e a novidade Fenótipvs prova-o, com os músicos a assinarem um explosivo EP composto por dois temas originais e duas versões singulares.

Em representação de uma geração mais jovem, os Process of Guilt são atualmente uma das principais forças motrizes no underground DIY luso. Entregando riffs massivos e pesados, apoiados numa secção rítmica cirúrgica, quase industrial, a banda lisboeta possui uma intensidade única que consegue atrair ouvintes de um amplo espectro de géneros e subgéneros da música extrema.

Surgidos no século XXI, The Quartet of Woah! são o resultado da genial união de quatro talentosos músicos, quatro estradas limpas que confluem na porta de entrada para um desconhecido que se vai desbravando — umas vezes a corta-mato, outras subterraneamente — numa viagem que tanto se assume no êxodo como na interiorização. É rock’n’roll até ao osso, feito de riffs pesadões, harmonias pegajosas e uma sensibilidade épica fora do comum, espelhada em dois álbuns unanimemente aplaudidos pelo público e pela imprensa.

Os concertos começam às 19h30, e as portas abrem uma hora antes. O uso de máscara é obrigatório.