Composta entre 1785 e 1786, foi estreada em Viena, a 1 de maio de 1786. Diz-se que Mozart começou a ter problemas com a sua reputação a partir desta ópera, que satirizava certos costumes da nobreza. Há, no entanto, quem considere As Bodas de Fígaro como a obra-prima do compositor.

“O Super Diva tinha de prestar homenagem ao grande compositor Rossini que também foi um grande chef, passou largas dezenas de anos da sua vida longe dos palcos, a criar pratos suculentos, como é o caso deste Tornedó Rossini, um clássico da cozinha francesa, nada melhor do que partir da ópera que o grande Mozart antes de Rossini, compõe a partir da mesma trilogia de Beaumarchais.
Figaro, já não é o famoso Barbeiro de Sevilha, mas o criado do Conde Almaviva que dem vez de dar atenção à sua esposa,faz a corte a todas as outras senhoras e raparigas do palácio…usando e abusando das sua regalias…
Como esta ópera tece uma crítica social mordaz às injustiças sociais, tem como convidado perfeito para falar dos abusos e regalias das classes abastadas e dos nossos dirigentes actuais, Paulo Morais, que tem vindo a travar uma batalha contra a corrupção política no nosso país!
Na super ária, o conde deita contas à vida, ao longo do percurso para a repartição de finanças, mas vai ficando tão indignado com os seus próprios pensamentos “sim estão todos a tentar enganá-lo, até o próprio criado Figaro, mas vão ver o que é bom”. Tão mergulhado na sua própria história o conde interpela as pessoas gesticulando, até que involuntariamente levanta a mão dentro do bolso da gabardina, dando a sensação que é uma arma. Assustada a empregada pensa que é um assalto e passa-lhe o dinheiro da caixa, perante o espanto de todos. Quando o conde já na rua, volta a si, depara com um monte de notas nas mãos…
O jovem pagem Cherubino, a sentir as primeiras experiências amorosas num turbilhão de sentimentos na sua emblemática ária “Voi che sapete” inspira a versão dos Megadrive, no cenário fantástico do cabo Espichel e da Capela do Espírito Santos dos Mareantes em Sesimbra!” (Catarina Molder)

O que é um LIBRETO?