Definição de Morte Súbita:

É um tema ainda por desenvolver/estudar mais e não há consenso médico na definição, mas em traços gerais, pode chamar-se morte súbita, a qualquer evento que leve um indivíduo à morte de forma inesperada e relativamente rápida, em que os sintomas têm início menos de 1 hora antes, num indivíduo previamente saudável ou no qual a gravidade da sua doença não faria prever tal desfecho.

 

Público-Alvo:

A morte súbita pode ocorrer em qualquer faixa etária, em bebés, atletas, jovens e, mais comum, em pessoas idosas, já portadoras de doenças cardíacas prévias.

 

Causas:

Na esmagadora maioria dos casos a morte súbita resulta de doenças cardíacas (mais de 90% dos casos), o que faz com que haja uma paragem súbita do batimento cardíaco.

O enfarte agudo do miocárdio é a principal causa da morte súbita. Outra causa, menos frequente, por exemplo é o stress emocional, que cria as condições para a ocorrência de um tipo muito grave de arritmia cardíaca – a fibrilhação ventricular – que leva à morte em segundos ou minutos.

 

Parte prática em estúdio/ Conceito:

Suporte Básico de Vida (SBV): Massagem/Manobra Cardíaca que permite a manutenção da vida no indivíduo em paragem cardíaca, até à chegada dos socorristas. No fundo, é forçar o coração a trabalhar; é como “ressuscitar” alguém a quem o coração parou.

 

Mensagem da S.P.Cardiologia: 

Ao garantir que o cidadão comum sabe reanimar e compreende os princípios práticos e básicos do suporte básico de vida, estaremos a garantir que, nos momentos seguintes a um episódio de morte súbita, a vítima ganhe alguns minutos de vida até que os socorristas. Ao disseminar estes princípios, ao alertar a população e a desmistificar o que é o SBV, as pessoas têm nas suas mãos ferramentas para salvar vidas.

 

*Info adicional

A mascara é um objeto pequenino (cabe na palma da mão) que serve para fazer respiração boca a boca e que todas as pessoas deviam, juntamente com a manobra de SBV, saber o que é, que é necessário, como usar e transportar consigo para auxiliar alguém.

 

Pelo Dr. Hipólito Reis, Presidente da Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia (APAPE) da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.