1. É natural que uma criança aos 2 anos queira fazer as coisas mais perigosas como cortar os legumes com uma faca afiada até pegar no secador para secar o cabelo.
  2. Dentro das rotinas de casa, é mais importante que a criança participe mais ou menos bem. A perfeição não pode ser o objetivo.
  3. Devemos patrocinar a participação ativa da criança desde cedo – logo aos 18 meses!
  4. Os mais velhos devem ser envolvidos, contando com o seu saber e curiosidade.

 

A Magda Gomes Dias acredita que a resposta à questão Porque é que os miúdos não participam nas tarefas domésticas? é muito clara: porque não os educamos nesse sentido.

É verdade que vivemos de forma diferente da dos nossos pais e ainda mais diferente da dos nossos avós. E também é verdade que não nos casamos tão cedo e estudamos até mais tarde. A nossa realidade é totalmente diferente.

 

Então como é que se dá a volta a tudo isto?

“Os filhos são nossos e facilmente percebemos quando é que estão prontos (e desejosos) de participarem nas tarefas domésticas. Logo ali aos 18 meses eles estão prontíssimos para nos ajudarem. Podem levar a fralda para o caixote do lixo, podem ajudar a deitar fora as cascas das cenouras que descascamos ou até a arrumar as meias nas suas gavetas. E quem diz meias, diz brinquedos.

Quando colocamos os miúdos a fazerem estas tarefas connosco, estamos a influenciá-los de uma forma muito bonita: olha para o que eu digo e olha para o que eu faço. Na verdade, não podemos nunca subestimar a nossa influência enquanto pais”.