• Aneto  (também conhecida como endro) – O estereótipo de “aquela planta que os suecos usam para por no salmão” revelava-se muito limitante, como aliás todos os estereótipos à volta destas plantas…Afinal faz pequenos milagres. Usam-se as folhas, flores e sementes, frescas e secas;
  • Cebolinho: É espantoso cultivar cebolinho. Dadas as condições ideais para o seu desenvolvimento, é vê-lo prosperar na horta, jardim ou na floreira de varanda do urbano-depressivo. Surge na Primavera para não mais parar de crescer até ao Outono e ainda nos brinda com maravilhosas flores rosa pálido, que tal como as suas folhas, também são comestíveis. Usam-se as folhas, frescas ou secas. As flores também são comestíveis;
  • Coentros: Esta planta é uma espécie de “James Dean” do mundo das plantas onde a máxima “live fast, die young” se aplica na perfeição! É o seu calcanhar de Aquiles, durar tão pouco tempo… Representa o corolário de tudo quanto é bom na gastronomia portuguesa, da sopa fria à açorda, passando pela amêijoa, sem esquecer a salada. Usam-se as folhas, flores e sementes, frescas e secas;
  • Erva-peixeira (também conhecida como hortelã-da-ribeira): Pouco conhecida dos portugueses, sempre foi utilizada pelas populações ribeirinhas para condimentar pratos de peixe de rio. Tem um sabor mentolado, semelhante ao poêjo. Faz uns molhos de bradar aos céus. Usam-se as folhas, frescas ou secas;
  • Erva-príncipe: Esta planta é cheia de surpresas. Esta planta tem um forte cheiro a limão e é das plantas aromáticas mais importantes do planeta. Embora de hábitos tropicais vive bem entre nós, se cultivada com prudência. Os caules também são comestíveis, quando frescos. É necessário ter uma quantidade razoável de plantas quando se pretende usar regularmente os caules;
  • Estragão: nada parece abonar a favor desta planta. Não é especialmente bonita, raramente floresce e quando o faz, parece tornar-se ainda mais vulgar e depois decepciona por ser muito difícil de propagar.  Por vezes morre quando menos esperamos;
  • Funcho (também conhecida como fiolho): Assim que alguém nasce, se tiver sorte bebe do leite da mãe, e de seguida é a mesma que vai à farmácia comprar um fitoterápico para combater as cólicas do rebento. A erva fundamental dos que vem ao mundo é o funcho, também conhecido por fiolho. Nas aldeias é frequente usarem-se as sementes para fazer uma infusão de forma a reduzir cólicas e a flatulência às crianças. Nos adultos o resultado é idêntico, havendo quem a use também para combater a azia, coisa vulgar nos dias que correm. Usam-se as folhas, flores e sementes, frescas e secas;
  • Lima-kaffir (também conhecida como combava): As folhas deste pequeno arbusto, um citrino pouco cultivado em Portugal, são uma das mais caras especiarias atualmente no mercado. Parecem reunir numa folha só todos os citrinos do mundo e fazem um caril ou uns molhos incríveis. Usam-se as folhas, frescas ou secas;
  • Poêjo: Que seria da cozinha tradicional do Alentejo sem os poejos nas sopas de peixe, açordas e outros tantos? Usam-se as folhas, frescas ou secas;
  • Salsa: Salsa é filetes de pescada com salada russa ao Domingo ao almoço em casa da avó. É as pataniscas e os bolinhos de bacalhau da Ribeira do Porto, é adorno no canto da travessa no fim da farta refeição. Cheira a lugar seguro, onde tudo parece fazer sentido, excepto quando em jeito de pecado imperdoável, a lançam com fartura no meu arroz de marisco. Usam-se as folhas, raízes e sementes, frescas e secas;
  • Tomilho-limão: É um híbrido que surge essencialmente cultivado nas hortas e jardins. É impossível ficar indiferente ao seu maravilhoso cheiro a limão. Já a infusão excede todas as expectativas, chegando mesmo a deslumbrar pela maravilhosa surpresa. Usam-se as folhas, frescas ou secas.

Saiba mais no Cantinho das Aromáticas.