Em novembro de 2011, a Polícia Municipal rebocou o Volkswagen de Ana Maria.

Já não morava em Ílhavo, mas era essa endereço que se encontrava nos documentos que tinha no carro e foi precisamente a essa morada que chegou a carta de levantamento do carro de Ana Maria. Quando teve acesso à carta, já se encontrava ultrapassado o prazo estipulado de 10 dias para levantar o carro.

Ana andou desesperada. Encontrou o carro 3 dias depois numa empresa de abate, num terreno da Câmara Municipal de Aveiro.

Foram-lhe exigidos mais de 500€ para proceder ao levantamento do carro. A Ana encontrava-se em situação de desemprego, pelo que foi impossível abdicar desse valor.

Passaram mais de 30 dias do prazo legal para reclamação, por isso, disseram que o carro pertencia à C.M. de Aveiro e que acabaria por ser abatido.

No entanto, as cartas das finanças para pagar o imposto do carro continuavam a chegar… à Ana.

 

Pagou o imposto relativo aos anos de 2011/2012 e 2012/2013, mas decidiu que em 2013/2014 não pagaria novamente, uma vez que já não tinha a viatura desde 2011. Nessa altura, escreveu ao chefe da repartição das finanças e só obteve resposta em fevereiro deste ano.

Mesmo antes da resposta pagou juros de mora. Acabou por pagar também, em novembro de 2015, o ano de 2013/2014/2015, pois já ameaçavam penhorar outros bens.

Ana era isenta de IMI devido à sua situação económica, contudo recebeu uma carta das finanças a pedir que pagasse o IMI de 2016, altura em que deixou de ser isenta da dívida do carro.

Dirigiu-se, entretanto, à Assembleia da Câmara Municipal de Aveiro, onde lhe disseram que a situação seria resolvida, mas nada foi feito.

O carro continua no nome da Ana, que não pode dar baixa da matrícula sem autorização da C.M. de Aveiro.

 

Com toda esta situação gastou mais de 100€ com um carro que já não tem desde 2011.
Pediu apoio judiciário e nada conseguiu resolver.

Contado Ninguém Acredita!