Ainda não tinha 30 anos, mas já se destacara na irreverência e na novidade com que abordava e desmontava alguns dos temas sensíveis da sociedade portuguesa. Defensor do realismo na literatura, por igual se batia contra as arbitrariedades dos poderes e o egoísmo confortável dos bem instalados.

Será um Eça ainda desprovido de pose, tocado por ideais humanistas, que em Cuba irá ser figura de proa na defesa dos chineses contratados para as plantações de cana-de-açúcar em que trabalhavam como escravos.

Será Eça, qual herói dos livros de aventuras de antigamente, a salvar Lô, uma menina chinesa vinda de Macau, das garras do grande escravocrata da ilha.