Samuel Úria é cantor e compositor. Nómada – praticante mas não afecto – Úria viveu nos últimos anos por Coimbra, Leiria, Figueira da Foz ou Évora, cidades que de bom grado lhe acolheram a inspiração. É, contudo, a eterna Tondela natal que lhe está presente na voz e nas canções: o humor castiço, a loquaz despreocupação, os blues campesinos, o grande espaço dos pequenos sítios.
Na FlorCaveira desde o início, o trajeto musical de Úria passa pelos discos e concertos em nome próprio, pelo punk-rock vintage das “Velhas Glórias” e pelas filarmonias de “Os Ninivitas”.

Editou, desde 2008, 3 discos – “Em Bruto“, “Nem Lhe Tocava” e “A Descondecoração”. Em 2013 (10 anos após o seu primeiro álbum “Caminho Ferroviário Estreito”) sai o 2.º disco de estúdio “Grande Medo do Pequeno Mundo”. Em 2016 apresentou o terceiro álbum de estúdio – “Carga de Ombro”.

Perde-se a conta às colaborações que fez com vários artistas portugueses. Uma delas foi Márcia, também convidada como compositora no Festival deste ano. A colaboração foi, aliás, bidirecional.

Não foi a primeira vez que o nome de Samuel Úria surgiu como sugestão para participar no Festival, mas só este ano o músico aceitou integrar as fileiras do certame. Não é a disputa entre músicos que lhe interessa, mas as canções que podem contribuir para que esta edição figure orgulhosamente na história do concurso.

O folk marca definitivamente a proposta do cantor, num jeito tipicamente americano mas cantado em português. Para isso convidou as Golden Slumbers, que conheceu por intermédio da rubrica No Ar, da Antena3.

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