Como músico, formou o grupo Bicho de 7 Cabeças e, mais tarde, os Deolinda. É guitarrista e autor das letras e músicas dos Deolinda. Em 2011, compôs a canção “Parva que Sou”, que suscitou um aceso debate sobre as condições de trabalho dos jovens em Portugal.

Escreve também para outros músicos como Ana Moura, António Zambujo, Cristina Branco, Hélder Moutinho, Mariza, Rita Redshoes, etc. Em 2013, ganhou o prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e o Globo de Ouro de “Melhor Canção” com o tema “Desfado”, que compôs para a Ana Moura. Os temas de sua autoria estão na base de 4 Globos de Ouro, dois prémios Amália, o prémio José Afonso e um prémio da Sociedade Portuguesa de Autores.

Frequentou Engenharia Civil e o curso de Escrita para Televisão e Cinema na Aula do Risco. Como argumentista, trabalhou na empresa “Companhia das Ideias” e assinou textos e conteúdos para séries da SIC, RTP e TVI. Como escritor é co-autor do livro “Porque Chora o Rei” e da peça infantil “Retrato Falado” com o ilustrador João Fazenda.

Não é a primeira vez que Pedro da Silva Martins é convidado pela RTP para ser um dos compositores das canções do Festival, mas só agora a agenda dos Deolinda lhe permitiu ganhar espaço e fôlego para concorrer. Da mesma forma que tem vindo a promover a música tradicional num jeito mais pop, Pedro Silva Martins assegura que compôs uma canção em português, de propósito para este evento.