Chama-se Luís Nunes mas começou por editar discos como Walter Benjamin. Assim foi durante um período em que viveu em Londres e durante o qual surgiram os álbuns “The National Crisis” (2008) e “The Imaginary Life of Rosemary and Me” (2012). Ao regressar a Portugal instalou-se na vila do Alvito (no Alentejo), onde vive e construiu o estúdio que é hoje a sua principal ferramenta de trabalho. Passou a apresentar-se como Benjamim, tendo lançado entretanto “Auto Radio” (disco de 2015 pelo qual passou a abordar a escrita em português) e, já este ano, “1986”, álbum bilingue que assinou, tanto na composição como na interpretação, em parceria com o inglês Barnaby Keen.

Cantautor e também produtor, Luís Nunes afirma ter nomes como os do Duo Ouro Negro, Bob Dylan, Chico Buarque, os Beatles, os Beach Boys e Lena d’Água como principais influências. E em 2017 acompanhou, como teclista, a participação desta última no Festival da Canção na canção “Nunca Me Fui Embora”, de Pedro da Silva Martins, que foi apurada para a final.