A partir de amanhã, dia 7 de janeiro, a RTP1 terá novos separadores de emissão da autoria do artista visual e músico João Paulo Feliciano.

O conceito do novo visual, desenvolvido por João Paulo Feliciano, explora campos de expressão de imagem vídeo, luz, som e música. Estes pequenos fragmentos audiovisuais de televisão sublinham a importância da RTP em introduzir um discurso artístico na programação do seu canal mais generalista, bem como o estímulo à experimentação no campo das artes em televisão.

O trabalho é constituído por objetos artísticos inéditos de cariz audiovisual. Tem como base inspiracional a exploração das potencialidades dos recursos analógicos. “Fazer como se fazia antes de haver computadores”. (…) ”A “magia” foi produzida antes da captação pelas câmaras, e não com recurso a técnicas digitais”.

Os separadores foram filmados no estúdio do artista, em colaboração com a equipa e os meios da RTP. Além da equipa da RTP, João Paulo Feliciano convidou para trabalhar neste projeto: Vasco Viana, diretor de fotografia, e Bruno Pernadas, músico/compositor.

No decurso deste seu trabalho, João Paulo Feliciano mergulhou “no universo e património da RTP.” Visitou as reservas de equipamento, pesquisou antigas coleções de slides 35mm (arquivos RTP), visionando separadores, (…) e “material” de comunicação em Antena, utilizados pela RTP na sua existência pré-digital”. A mesma abordagem dita “analógica” foi levada inclusive à construção dos elementos gráficos da marca RTP1. (…) ”Foram produzidos fotolitos com os diferentes elementos do logótipo da RTP, que depois foram fisicamente manipulados e filmados.”

A RTP reforça desta forma a sua aposta num espaço (curadoria) dedicado à divulgação das artes plásticas contemporâneas e promoção dos artistas portugueses. Vhils foi o primeiro artista convidado, tendo o seu projeto iniciado no dia 07 de março de 2016 para assinalar os 59 anos da RTP.

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