Estreia: Quinta, 27 de Junho às 23:05, na RTP2

A vida do explorador belga Robert de Wavrin, que durante as décadas de 1920 e 30 viajou pelo coração da selva amazónica e pela primeira vez documentou a vida dos índios

 

Este documentário de Grace Winter e Luc Plantier mostra o percurso notável do marquês de Wavrin, um aristocrata nascido na Flandres, em 1888, que se tornou o maior defensor e amigo das tribos indígenas do Alto Amazonas.

Foi também um cineasta de coração,  o primeiro homem branco a filmar os índios Shuar, conhecidos pela tradição de encolher cabeças. Mais de 6000 metros de filme foram registados entre 1920 e 1938, fazendo de Robert de Wavrin um explorador e etnógrafo reconhecido, numa herança cinematográfica preservada pela Cinemateca Real da Bélgica.

O que torna o marquês tão notável é que, num momento de absoluto colonialismo acompanhado pela indiferença em relação às tribos indígenas, ele estava motivado por uma curiosidade sem preconceitos acerca de populações com costumes tão distantes do Ocidente. Esta é uma viagem no tempo através da vida de um cineasta aventureiro, curioso e genuinamente interessado pela cultura e pela vida.

 

Ficha Técnica

Título Original

Marquis de Wavrin, du manoir à la jungle

Autoria e Realização

Grace Winter e Luc Plantier

Música

Hugues Maréchal

Produção

Martine Barbé | RTBF, Cinémathèque Royale de Belgique

Ano

2017

Duração

84'