Começou como bailarina, experimentou teatro para se relacionar melhor com os outros. 50 anos de carreira de Lídia Franco: muita luta e muito sofrimento; dissabores e sucessos. Tudo contado no livro “Lídia Franco – Histórias de Vida”

 

“Olhar cada dia o mundo como se fosse a primeira vez” é a primeira frase do livro de Lídia Franco. Tarefa que a atriz admite ser difícil:

“É realmente muito difícil, mas se nós perdermos a nossa pureza e a nossa essência, perdemo-nos. E um artista nunca pode perder a sua essência.”

Lídia Franco nunca gostou, desde o início da sua carreira, que se referissem a ela pela sua beleza.

“A beleza é fundamental. E a verdadeira beleza é o amor, é a arte, são as crianças. Mas no meu tempo não era como agora. Nós, mulheres, éramos conotadas: se éramos bonitas éramos estúpidas. Se éramos feias podíamos ser intelectuais. Era uma triste realidade e se não tivermos noção dela ela pode estar aí latente outra vez.”

Com 19 anos, saiu de casa dos pais, o que foi um grande choque para a família.

“Foi muito difícil. Sei o que quero, e sei que é preciso lutar por isso, e então tive mesmo de sair de casa. Sei que para o meu pai, apesar de ser uma pessoa muito culta, foi um choque terrível. Mas como entre mim e o meu pai sempre houve um amor muito profundo, tudo isso se conseguiu ultrapassar.”

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