EUA dão a conhecer as caras das vítimas do tiroteio do Pulse
Barack Obama, Hillary Clinton e Donald Trump partilharam publicamente os seus pensamentos acerca do massacre.
Os últimos dias ficaram marcados pela notícia do tiroteio numa discoteca gay em Orlando, nos Estados Unidos da América.
Um simpatizante da religião islâmica entrou no clube noturno Pulse e disparou sobre homens e mulheres, matando 49 pessoas e ferindo outras 53, antes de ser abatido pela autoridades.
Canais de televisão como a CNN publicaram os nomes das vítimas, deram a conhecer as suas caras e também as suas histórias. Tinham várias profissões, eram quase todas latino-americanas e com uma média de idades de 30 anos.
Anderson Cooper, jornalista que se assumiu como homossexual há quase quatro anos, emocionou-se ao contar os pormenores de cada uma das vítimas, enquanto se recusou determinante a dizer sequer o nome do atacante.
“They are more than a list of names. They are people who loved and who were loved.” – @andersoncooper #Orlando https://t.co/DkxxPC1XtW
— Anderson Cooper 360° (@AC360) 14 de junho de 2016
Por todas as redes sociais têm sido partilhados vídeos que sensibilizam toda a gente a rezar por estas pessoas e contra o ódio. O próprio Facebook disponibilizou um template temporário para alterar a foto de perfil dizendo “We are Orlando”. Na plataforma de crowdfunding GoFundMe foi já partilhado um pedido de ajuda às vítimas do “Tiroteio do Pulse”. O objetivo é conseguir reunir 5 milhões de dólares.
Barack Obama fez uma declaração pública em que descreve o tiroteio como um ataque terrorista e questiona o fácil acesso a armas nos EUA e a facilidade com que são associadas a matanças do género em escolas, discotecas e seja onde for, instigando o terror pelas mais variadas razões.
» António Costa: “A homofobia feriu de morte a Liberdade, em #Orlando e no Mundo.” «
Já Donald Trump tem vindo a publicar na sua conta de Twitter comentários que apelam à expulsão de todos os imigrantes provenientes de nações ligadas ao islamismo e acusou o governo atual de ser fraco e ineficiente.
What has happened in Orlando is just the beginning. Our leadership is weak and ineffective. I called it and asked for the ban. Must be tough — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 12 de junho de 2016
In my speech on protecting America I spoke about a temporary ban, which includes suspending immigration from nations tied to Islamic terror.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 13 de junho de 2016
Hillary Clinton, a representante dos Democratas, partilhou uma mensagem no mesmo sentido da afirmação de Barack Obama e tornou a assegurar o seu apoio à comunidade LGBT.
Gun violence prevention laws might not stop every shooting or terrorist attack—but they will save lives. pic.twitter.com/raNqMJ4ez8
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 14 de junho de 2016
We have to stand together and be proud together. There is no better rebuke to the terrorists and all those who hate. pic.twitter.com/jnFMG6J5Ac
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) 13 de junho de 2016
Comentar