• Poder Soul

    18 – 22 de Janeiro

    18 de Janeiro

    James Knight + The Butlers

    There Goes My Baby

    Concho (196?)

    Esta semana voltamos à Florida.

    James Knight foi uma das figuras de proa da cena Soul / Funk de Miami, da viragem dos 60 para os 70.

    Em 71, depois de ter colaborado com algumas das maiores estrelas da música negra norte-americana, como Sam & Dave ou Ben E. King, entre muitos outros, edita, para a Cat, Black Knight, um dos álbuns chave da então fervilhante capital da Florida.

    Alguns anos antes, James Knight, acompanhado pelos Butlers, edita o único single da Concho – uma irreconhecível e maravilhosa versão do hit dos Drifters, “There goes my baby” – uma das canções que compõem a discografia básica daquilo a que se chama Crossover.

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  • Poder Soul

    18 – 22 de Janeiro

    19 de Janeiro

    Pearl Dowell

    Good Things

    Saadia (197?)

    Pearl Dowell começou por ser uma bela e vistosa bailarina e corista dos We the People, antes de ter sido convidada a gravar um single para a mítica Saadia.

    Uma das mais consistentes aventuras editoriais de Miami, no início da década de 70, a Saadia foi fruto da associação de Frank Williams e Willie “Little Beaver” Hale e gravou algumas das mais colecionáveis rodelas Funk da história da Florida.

    Este “Good things”, gravado já numa fase de decadência da editora, foi uma das suas derradeiras tentativas de sucesso, o que não viria a acontecer.

    Pearl Dowell veria a sua carreira ficar por aqui, Little Beaver seria absorvido pelo imperio T.K., de Henry Stone e a Saadia deixaria de editar…

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  • Poder Soul

    18 – 22 de Janeiro

    20 de Janeiro

    Funky Nassau

    Bahama Soul Stew

    Drive (1972)

    Arnold Albury, Ivan Orlando, Charles Hepburn e Simeon Taylor são os membros da banda que, enquanto Funky Nassau, editou apenas um single, para a Drive.

    A sua carreira e influência na cena de Miami não fica, no entanto, por aqui.

    Para além de Albury ter escrito muitas canções para as maiores figuras da cidade, foram cruciais em algumas gravações bandeira de Betty Wright e formaram os Rising Sun, tendo assinado mais um dos mais procurados hinos Soul do estado.

    “Bahama soul stew” é um contagiante exercício instrumental que aborda a estética Funk de forma extremamente original e transformou-se numa arma certeira nas pistas de dança mais esclarecidas.

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  • Poder Soul

    18 – 22 de Janeiro

    21 de Janeiro

    Rising Sun

    Good Loving

    Kingston (1973)

    Tal como mencionei no episódio anterior, os Rising Sun são uma outra encarnação dos Funky Nassau.

    Como Rising Sun, assinaram, quer em nome próprio, quer como “backing band”, um sem número de singles essenciais para se fazer o retrato da idade de ouro da cena Soul, em Miami.

    Acompanharam Sam Baker e Lynn Williams e gravaram para selos como a Cat, a Suncut e a Spector, para além da Kingston, que editou a maior parte do seu material.

    “Good loving” é uma jóia de Funky Soul, crua e quase low-fi que, nos últimos anos, se transformou em mais um tema incontornável dos clubes especializados.

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  • Poder Soul

    18 – 22 de Janeiro

    22 de Janeiro

    Phillip & Lloyd

    Keep on Moving

    Konduko (1978)

    Phillip James e Lloyd Campbell são um duo jamaicano que conheceu um êxito assinalável como The Blues Busters, formação que teve uma carreira longa, consistente e decisiva na riquíssima história desta ilha das Caraíbas.

    Na segunda metade dos anos 70, Phillip e Lloyd mudaram-se para a Florida, assim como Noel Williams, também conhecido por King Sporty, que deixou o Studio One para fundar, em Miami, a Konduko Records.

    O único álbum de Phillip & Lloyd sairia em 1978, exactamente para a Konduko.

    “Keep on moving”, canção que dá nome ao disco, é um fabuloso cruzamento entre Funk e Disco, construído sobre uma linha de baixo irresistível, não fossem os seus autores originários do berço do Dub.

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