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Bons Sons 2019

Bons Sons está de volta a Cem Soldos de 8 a 11 de agosto, com o apoio da Antena 3.

A música portuguesa volta a tomar conta da aldeia de Tomar e a transformá-la numa aldeia em manifesto: quatro dias, dois novos palcos (num total de dez) e mais de cinquenta concertos, num recinto mais alargado — com a lotação reduzida de 40 mil para 35 mil pessoas — para a edição comemorativa de 13 anos e 10 edições.

Apresentado o manifesto do festival, a comemoração materializa-se particularmente em três momentos especiais: o concerto de abertura, 13 bandas a comemorar 13 anos e a festa de encerramento.

No concerto de abertura, a Orquestra Filarmónica Gafanhense interpreta 10 temas, cada um de um músico ou de uma banda de cada edição.

Já parte da história do Bons Sons, onde atuaram em edições anteriores, uma banda e seis duplas, que se juntam para seis concertos especiais — em alguns casos, pela primeira vez e apresentando composições inéditas — divididos pelos palcos Lopes-Graça, Zeca Afonso e António Variações, compõem as 13 bandas que assinalam a celebração dos 13 anos:

Diabo na Cruz
First Breath After Coma + Noiserv
Glockenwise + JP Simões
Joana Espadinha + Benjamim
Lodo + Peixe
Sensible Soccers + Tiago Sami Pereira
Sopa de Pedra + Joana Gama

E como o espírito é de comemoração até ao último momento, o Bons Sons 2019 encerra com uma festa cheia de surpresas e convidados, com curadoria de Moullinex.

Para além destes 15 nomes, o cartaz é, como sempre, extenso e variado: Tiago Bettencourt, Júlio Pereira, Luisa Sobral, Helder Moutinho, Budda Power Blues & Maria João, Dino D’Santiago, Pop dell’Arte, X-Wife, Três Tristes Tigres, Stereossauro, DJ Ride, Fogo Fogo, Scúru Fitchádu, Paraguaii, Baleia Baleia Baleia, Tape Junk, Miramar, Pedro Mafama, Senza, Afonso Cabral, Ricardo Toscano e João Paulo Esteves da Silva, Raquel Ralha & Pedro Renato, Jorge da Rocha, Mano a Mano, Sallim, Galo Cant’às Duas, Tiago Francisquinho, Gator, the Alligator (vencedores do Termómetro), Cosmic Mass (vencedores do Por Estas Bandas), Francisco Sales, Rui Souza, Valente Maio, Ricardo Leitão Pedro, DJ Narciso, DJ João Melgueira, Carlos Batista, Vénus Matina, Mil Folhas, Telma, Cal, Adélia, Pequenas Espigas e Vozes Tradicionais Femininas.

No âmbito da parceria de programação entre o Bons Sons, o Festival Materiais Diversos e o Curtas em Flagrante, o Auditório Agostinho da Silva recebe os espetáculos Coexistimos, de Inês Campos; Danza Ricercata, de Tânia Carvalho; Nem a Própria Ruína, de Francisco Pinho, João Dinis Pinho e Dinis Santos; e uma seleção de curtas-metragens a anunciar. No âmbito da programação do mesmo espaço, foi também estabelecida uma nova parceria com o projeto de jornalismo independente, progressista e dissidente Fumaça, responsável pela organização de alguns debates e conversas durante o festival.

O novo Palco António Variações situa-se no local do antigo Palco Eira e é uma homenagem ao cantor e compositor português que marcou a década de 1980 em Portugal. Nele, atuam projetos que gravitam entre o pop rock, o punk e as sonoridades mais eletrónicas.

Também novidade, o lagar de Cem Soldos é o novo local dedicado à programação da Música Portuguesa a Gostar Dela Própria. A igreja de São Sebastião passa assim a ter a designação Palco Carlos Paredes, recebendo atuações instrumentais, contemplativas e virtuosas de músicos exímios que reinventam a forma de tocar certos tipos de música ou certos instrumentos, nomeadamente violas de arco, guitarras, alaúde ou sonoridades eletrónicas desenhadas especificamente para a acústica especial de igrejas.

Por sua vez, o Palco Zeca Afonso é também um palco para gente sentada, um local para ver concertos de uma forma mais descontraída, tirando partido do cenário envolvente. O Palco Amália volta a ter concertos apenas à tarde e torna-se um palco com quatro frentes, proporcionando uma proximidade incrível entre artistas e o público.

Os passes gerais para o Bons Sons 2019 estão à venda por €50. Até ao fim de julho, os bilhetes diários custam €22 (em edição limitada).