Tânia Vargas tinha 26 anos quando engravidou de Gonçalo, o seu primeiro filho. Jovem, saudável, sem comportamentos de risco — não fumava, não bebia e nunca consumiu drogas — ou antecedentes genéticos que podem levantar alguma preocupação, nada fazia prever que a gestora de marketing de comunicação fosse mãe de uma criança com deficiência. 

 “Tive uma gravidez super tranquila, normal, nunca houve algo que pudesse dizer que fosse um sinal de alarme. Se tomei um Beneron a gravidez toda, foi muito”, recorda Tânia Vargas. 

Por volta das 12 semanas, após a primeira ecografia morfológica e o rastreio pré-natal, a mãe de Gonçalo recebeu os resultados sem qualquer risco acrescido para trissomias.