O grande segredo do plano de gastos anual é saber exactamente o que se gasta, além das despesas fixas, saber os cafés diários fora de casa ou um almoço ou jantar fora, mesmo que ocasional. Assim, o planeamento anual das finanças pessoais é fundamental para uma boa gestão financeira.

Ao fazer-se, logo em Janeiro, este plano, evita-se que haja meses financeiramente difíceis. A família deve definir, em conjunto, as prioridades para 2016 e perceber qual o impacto que terão no orçamento familiar, de maneira a que se consiga ir poupando para alcançar os objectivos definidos.

Alguns exemplos: O seguro do carro ou da casa, que são pagos num determinado mês, normalmente, as despesas com o regresso às aulas que acontecem em Setembro, as férias, o natal, etc. Se forem planeadas ao longo do ano não irão causar transtornos de maior no orçamento familiar, pois essas despesas deverão ser divididas por 12 e incluídas no orçamento/plano de gastos mensal, devendo esse dinheiro ser colocado de lado, noutra conta. Depois de estabelecido o plano anual, devem, por isso ser feitos os orçamentos mensais.

Como se deve fazer e que aspetos devem ser contemplados na altura de fazer um planeamento?

Todos devem entender o valor do dinheiro e perceber em conjunto os aspectos nos quais se pode poupar. Para as crianças, esta é uma boa oportunidade de terem uma lição prática de educação financeira.

1º – Devem discriminar-se as despesas fixas como as contas da luz, água ou os transportes;

2º – Devem considerar-se as despesas periódicas como as férias, o regresso às aulas, a revisão do automóvel e até o Natal, alturas ou situações onde se gasta muito dinheiro e deve também incluir-se uma poupança para imprevistos (a vida é por definição, imprevisível).

3º – Devem registar-se também todos os rendimentos do agregado familiar para se calcular a diferença entre ganhos e gastos.

 

Ferramentas que nos ajudam a fazer o orçamento:

– Folha em branco ou Folha de excel;
– Folha de orçamento anual no site da ASFAC;
– Simulador de orçamento do site “Todos Contam” – Clique aqui para aceder.

Compare o resultado das suas contas com os seus objectivos pessoais, profissionais e financeiros, lembre-se de que o dinheiro deve ser um veículo de realização pessoal.

 

Fórmula mágica para ter sempre as suas contas equilibradas:

A fórmula mágica passa pela regra dos 50-20-30

50% do nosso rendimento deve ser gasto com casa (renda ou prestação de empréstimo), transporte, alimentação, despesas fixas – água, luz, telefone, gás, telefones, seguros, etc;
20% do nosso rendimento deverá ser usado para o nosso fundo de reserva (poupança para fazer face a imprevistos), para a reforma, para a amortização do empréstimo à habitação ou para dar uma entrada caso queira comprar uma casa;
30% do nosso rendimento deverá ser gasto com tudo o que tiver a ver com estilo de vida: compras de roupa, restaurantes, lazer e cuidado pessoal (estética, ginásios, etc).

 

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